Assim como foi com Lady Di, William e Harry acompanharão Charles III em cortejo de Elizabeth
Kate, Meghan e Camilla farão o percurso de carro; corpo da rainha será levado do Palácio de Buckingham ao parlamento nesta quarta-feira (14)
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O rei Charles III será acompanhado por seus dois filhos, os príncipes William e Harry, e outros membros da realeza para uma procissão solene, enquanto o corpo da rainha Elizabeth é levado do Palácio de Buckingham, nesta quarta-feira (14), às 10h (horário de Brasília) para Abadia de Westminster, onde ficará no Westminster Hall.
Uma cena parecida ocorreu há 25 anos atrás nas ruas de Londres. No funeral da princesa Diana, no dia 6 setembro – ela morreu em 31 de agosto de 1997 -, os príncipes então com 15 e 12 anos, respectivamente, acompanharam a carruagem real que levava o corpo da mãe. Além dos seus filhos, Charles também foi acompanhado pelo pai, o príncipe Philip, e seu ex-cunhado, irmão de Diana, conde Charles Spenser.
Após a morte da rainha na semana passada no Castelo de Balmoral, na Escócia, seu caixão foi levado para Edimburgo para uma série de cerimônias. Na noite de terça-feira (13), foi levado para Londres.
No Palácio de Buckingham, Charles e todos os membros seniores da família real de Windsor se reuniram – a primeira vez que todos estão juntos desde que sua matriarca morreu.
“Foi uma honra e um privilégio acompanhá-la em suas viagens finais”, disse a filha de Elizabeth, Anne, 72, que veio da Escócia ao lado do caixão. “Testemunhar o amor e o respeito demonstrados por tantos nestas jornadas tem sido ao mesmo tempo humilhante e edificante.”
A morte da rainha, aos 96 anos, mergulhou a nação no luto por um monarca que reinou por 70 anos. Dezenas de milhares de pessoas encheram as ruas de Londres sob forte chuva para assistir enquanto o caixão de carvalho, coberto pela bandeira do Royal Standard, era levado pelo carro funerário do estado de uma base da força aérea para o palácio.
Dentro do palácio para recebê-lo estavam seus filhos, netos e seus cônjuges, junto com os filhos da falecida irmã de Elizabeth, Margaret. O caixão foi levado durante a noite para a Sala da Proa.
Solenidades
Nesta quarta-feira (14), a Coroa Imperial do Estado será colocada no topo, juntamente com uma coroa de flores. As orações serão ditas com Charles e outros membros da realeza presentes.
O caixão será colocado em uma carruagem da Tropa Real de Artilharia a Cavalo do Rei para ser levado pelo centro de Londres até Westminster Hall, um edifício medieval com origens que remontam a 1097 e que é o edifício mais antigo da propriedade parlamentar.
Charles caminhará em silêncio atrás da carruagem com todos os outros membros da realeza, incluindo seus irmãos Anne, Andrew e Edward.
Também na procissão estarão seus dois filhos William, 40, agora príncipe de Gales, e Harry, 37, duque de Sussex, cujo relacionamento entre os irmãos se deteriorou nos últimos anos a tal ponto que se dizia que mal estavam se falavam.
No entanto, eles apareceram juntos ao lado de suas esposas quando se encontraram do lado de fora do Castelo de Windsor no sábado, em uma demonstração de união que sugeria uma possível reaproximação.
Kate, esposa de William e agora princesa de Gales, e a esposa de Harry, Meghan, farão o percurso de carro, assim como a esposa de Charles, Camilla, agora a rainha consorte.
Com grande parte do centro de Londres fechado ao tráfego, espera-se que grandes multidões se alinhem na rota para assistir à procissão de quarta-feira, que será acompanhada por tiros a cada minuto no Hyde Park, enquanto o sino do Big Ben do parlamento tocará.
Quando o cortejo chegar ao Westminster Hall, no Palácio de Westminster, o caixão será carregado por soldados da Guarda Granadeiro e colocado em um catafalco. Haverá um breve missa conduzida pelo Arcebispo de Canterbury, o chefe espiritual da Igreja Anglicana.
Quatro dias de velório de estado começarão até o dia do funeral, em 19 de setembro.
Um alto funcionário do palácio descreveu o evento de quarta-feira como relativamente pequeno e pessoal. A procissão cerimonial em grande escala no dia 19 de setembro, dia de seu funeral, provavelmente será uma das maiores que o país já testemunhou.