Assassinos de Fernando Villavicencio, candidato à Presidência do Equador, são condenados a 34 anos

A Justiça do Equador proferiu sentenças condenatórias contra cinco indivíduos envolvidos no assassinato de Fernando Villavicencio, candidato à presidência do país. As penas variam de 12 a 34 anos de prisão, marcando um capítulo significativo na busca por justiça neste caso que abalou a nação sul-americana.

Villavicencio, ex-membro da Assembleia Nacional e jornalista investigativo, foi brutalmente assassinado em agosto de 2023, após deixar um comício em Quito. O candidato foi alvejado com um tiro na cabeça, não resistindo aos ferimentos.

Conexões com o crime organizado

A promotoria revelou que pelo menos dois dos réus tinham ligações com a gangue criminosa Los Lobos, uma das 22 organizações recentemente declaradas como terroristas pelo presidente Daniel Noboa. Esta revelação destaca a complexidade do caso e suas ramificações no submundo do crime organizado equatoriano.

Segundo as investigações, a ordem para o assassinato de Villavicencio partiu de dentro do sistema prisional. Carlos Edwin Angulo Lara, conhecido como ‘El Invisible’, foi apontado como o mandante, enquanto Laura Dayanara Castigio ficou responsável pelo planejamento da ação. Ambos receberam a sentença mais severa: 34 anos e 8 meses de prisão.

Os outros três envolvidos no crime foram condenados a 12 anos de prisão cada, completando o grupo de cinco indivíduos julgados neste processo. A decisão judicial representa um passo importante na luta contra a impunidade e o crime organizado no Equador, enviando uma mensagem clara sobre as consequências para aqueles que atentam contra a democracia e a vida de figuras públicas no país.

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