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    Armas e combustíveis: entenda os impasses que impedem a abertura da passagem de Rafah

    Embates fazem com que centenas de caminhões que transportam ajuda humanitária permaneçam à espera para entrar em Gaza

    Da CNN

    Nesta sexta-feira (20), passados 13 dias do ataque surpresa do grupo radical islâmico Hamas a Israel, seguido por contra-ataques aéreos israelenses, centenas de caminhões seguiam enfileirados à espera da abertura da passagem de Rafah, para transportar ajuda humanitária à Gaza.

    Considerada a “última esperança” dos habitantes da região para escapar da guerra, o local é fonte de um impasse de difícil resolução.

    As razões do impasse

    CNN/Reprodução

    Na quarta-feira (18), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, concordou em abrir a passagem. Apesar da expectativa de que isso ocorresse até esta sexta-feira (20), o cenário não mudou.

    Agora, segundo Biden, a expectativa é que a ajuda chegue à região nas próximas 24 a 48 horas.

    A âncora da CNN Raquel Landim apurou que, entre as razões da dificuldade, está a dúvida sobre a entrada de combustíveis. O governo de Israel teme que eles possam ser usados pelo Hamas para novos atos terroristas.

    Nos caminhões que se enfileiram diante do local, existe ainda o receio de que, além dos suprimentos necessários para os civis, armas possam ser levadas para Gaza — munindo a organização extremista.

    Israel considera também que, diante da proximidade de novos combates terrestres, as entregas humanitárias não poderão ser concluídas.

    Nesta sexta, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, fez um apelo pela abertura da fronteira e afirmou que a entrada dos caminhões é “a diferença entre a vida e a morte para muitas pessoas” na região.

    Conforme explicou o analista de internacional da CNN Lourival Sant’Anna, a ONU deve ser responsável pela fiscalização dos veículos que atravessam Rafah, de modo que nenhum outro material cruze a fronteira.

    Ele lembra que a circulação de ajuda humanitária é uma dificuldade histórica em conflitos militares, e não é uma exclusividade da guerra de Israel.

    Veja também: Ministro egípcio diz à CNN que Rafah já foi bombardeada quatro vezes

    Publicado por Leonardo Rodrigues.

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