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    Arizona chega a acordo com condado sobre revisão de votos das eleições nos EUA

    Republicanos acusam o condado de manipulação eleitoral nas eleições presidenciais de 2020 nos EUA

    O condado de Maricopa, no Arizona, chegou a um acordo com o Senado do estado norte-americano, controlado pelos republicanos, após meses de disputa sobre a revisão de cédulas de votação das eleições presidenciais dos EUA em 2020. O governo local se recusou a entregar os registros das votações eletrônicas do pleito.

    O Senado estadual vem brigando com oficiais do condado, que se recusaram a obedecer uma ordem para revelarem informações sobre o sistema de votação após a disputa do ano passado.

    Motivados pelas acusações do ex-presidente Donald Trump, senadores republicanos do Arizona exigiram uma recontagem manual de votos no condado de Maricopa por um grupo independente. O processo foi iniciado em abril deste ano.

    O Conselho de Supervisores do condado concordou em entregar os dados solicitados para um “mestre especial”, que vai contratar especialistas para revisá-los e enviar as informações para o Senado estadual. O ex-senador republicano John Shadegg cumprirá esse papel.

    A empresa Cyber Ninjas, responsável pela revisão inicial, não tem experiência com este tipo de análise, sendo que o CEO espalhou conspirações de Donald Trump sobre a eleição em mídias sociais.

    O acordo basicamente mantém “roteadores do condado e outros dados sensíveis fora das mãos da Cyber Ninjas”, disse o conselho do condado na sexta. “O acordo também protege contribuintes e encerra a disputa sobre a revisão eleitoral que ocorre no Senado, fazendo o condado estar totalmente de acordo com as ordens do Senado”.

    “A Cyber Ninjas nunca será capaz de tocar nos roteadores ou acessar os nossos dados”, afirmou o líder do conselho do condado de Maricopa, Jack Sellers, em uma declaração por escrito. “Uma terceira via independente poderá confirmar que sempre dissemos: o equipamento de votação nunca esteve conectado á internet e nenhuma troca de votos ocorreu”.

    As mãos do conselho de Maricopa ficaram amarradas quando o advogado-geral do Arizona determinou um prazo até o dia 27 de setembro para atenderem as ordens do Senado ou arriscarem perder US$ 676 (Mais de R$ 3,5 bilhões) em impostos estaduais compartilhados.

    “Sob o risco de perder centenas de milhões de dólares em divisão de impostos, o condado de Maricopa entrou em um acordo com o Senado, em uma vitória para a integridade das eleições e para os contribuintes do Arizona”, afirmou a presidente do Senado estadual,  Karen Fann.

    Fann, uma republicana, adicionou que o condado vai cobrir os custos de Shadegg para fazer a revisão. Ele poderá contratar entre uma a três especialistas em tecnologia para responderem às questões do Senado, segundo o acordo.

    Além disso, o acordo limita as questões que o Senado poderá fazer sobre os roteadores e dados de análise relacionados às eleições presidenciais.

    O Senado do Arizona enviou ordens pedindo uma série de informações para o condado de Maricopa, incluindo documentos, senhas, informações de segurança, mudanças de dados do registro de eleitores, cédulas assinadas ou envelopes, roteadores do condado e endereços de IP, além de registros de computares de dois a três meses depois das eleições.

    O condado se recusou a divulgar alguns dos dados por questões de segurança. “O Senado finalmente vai ter as respostas que pediu meses atrás”, disse Fann.

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