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    Argentina prorroga medidas de isolamento por mais duas semanas

    O país hoje é o sexto com mais casos no mundo

    Passageiros com máscaras de proteção contra coronavírus caminham no Aeroporto Internacional de Buenos Aires, na Argentina
    Passageiros com máscaras de proteção contra coronavírus caminham no Aeroporto Internacional de Buenos Aires, na Argentina Foto: Matias Baglietto/ Reuters (03.mar.2020)

    Gabriel Passeri*,

    da CNN, em São Paulo

    O presidente da Argentina Alberto Fernández anunciou, na última sexta-feira (23/10), a prorrogação das medidas de isolamento social por mais duas semanas. O país ultrapassou a marca de um milhão de infecções pelo novo coronavírus na terça-feira (20/10) e é hoje a sexta nação com mais casos confirmados, atrás apenas de França, Rússia, Brasil, Índia e Estados Unidos. Até o momento, mais de 28 mil argentinos morreram pela Covid-19.

    Fernández explicou que a decisão de manter as restrições foi tomada após reunião com o chefe do governo de Buenos Aires e os governadores de Buenos Aires, Santa Fé, Córdoba, San Luis, Mendoza, Neuquén, Río Negro e Tucumán.

    “Na verdade, o que temos hoje é um mecanismo de isolamento para uns e distanciamento social para outros e aos poucos vamos abrindo atividades, porque a economia também precisa. Mas temos que fazer tudo com muito cuidado. Estamos longe de ter resolvido este problema “, disse o presidente.

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    Mesmo com a grande quantidade de contaminados, a Argentina enfrenta problemas pelos baixos níveis de testes. O país tem uma das maiores taxas de positividade por teste no mundo: mais de 60% dos testados recebem diagnostico positivo para Covid-19.

    A explosão de casos tem sobrecarregado os hospitais do país, com taxa de ocupação dos leitos de UTI próxima de 65%. Já em regiões mais provincianas, os sistemas de saúde estão prestes a colapsar.

    *Sob supervisão de Evelyne Lorenzetti