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    Apuração sobre queda de voo da Malaysia Airlines acaba mesmo com “indicação” do envolvimento de Putin

    Avião civil com 298 passageiros e tripulantes foi derrubado em 2014, na região de Donetsk, na Ucrânia; na época, havia luta armada entre forças ucranianas e separatistas apoiados pela Rússia

    Stephanie van den BergToby SterlingBart H. Meijerda Reuters

    Promotores internacionais disseram nesta quarta-feira (8) que encontraram “fortes indícios” de que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, aprovou o uso na Ucrânia de um sistema de mísseis russo que derrubou o voo 17 da Malaysia Airlines (MH17) em 2014.

    No entanto, eles disseram que as evidências do envolvimento de Putin e de outras autoridades russas não eram concretas o suficiente para levar a uma condenação criminal e que encerrariam a investigação sem mais processos.

    A Rússia negou qualquer envolvimento com a queda do avião civil, que matou 298 passageiros e tripulantes.

    “A investigação agora atingiu seu limite”, afirmou a promotora Digna van Boetzelaer em entrevista coletiva em Haia. “As descobertas são insuficientes para o julgamento de novos suspeitos”, pontuou.

    Em novembro de 2022, um tribunal holandês condenou dois ex-agentes da inteligência russa e um líder separatista ucraniano por assassinato por ajudar a organizar o sistema de mísseis russo BUK usado para derrubar o avião. Os três homens, que foram julgados à revelia, permanecem foragidos.

    Na época em que o avião foi abatido, as forças ucranianas lutavam contra separatistas apoiados pela Rússia na província de Donetsk, no leste da Ucrânia.

    Embora a Rússia tenha anexado a Crimeia em março de 2014, o governo negou o envolvimento militar nos combates em Donetsk.