Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Após renúncia de premiê, Holanda terá novas eleições em novembro

    Primeiro-ministro Mark Rutte anunciou a renúncia no início do mês e também anunciou sua retirada da política após a posse do futuro governo; até lá, ele comanda um gabinete provisório 

    Da CNN

    A Holanda confirmou a data para as próximas eleições, que servirão para compor uma nova legislatura no Parlamento e também para definir o futuro primeiro-ministro. O pleito acontecerá no dia 22 de novembro.

    O governo comandado por Mark Rutte entrou em colapso no início do mês devido a diferenças entre os partidos da coalizão sobre as políticas de asilo, de acordo com relatos da mídia local.

    “Esta é uma realidade política extremamente lamentável”, disse Rutte a repórteres, ao anunciar a dissolução do governo.

    Em agosto passado Mark Rutte, 56, tornou-se o primeiro-ministro mais antigo da história holandesa — uma prova de sua resistência política e habilidades de sobrevivência aprimoradas ao longo de um mandato de 13 anos. No entanto, após o desgaste causado pela crise política, ele anunciou a sua aposentadoria política e confirmou que não se vai candidatar no próximo pleito.

    “Nos últimos dias, houve muita especulação sobre o que me motiva. E a única resposta para isso é a Holanda”, disse ele. “Quando um novo gabinete tomar posse após as eleições, deixarei a política.”

    Rutte supervisionará um governo provisório até que uma nova coalizão seja formada, um processo que no fragmentado cenário político holandês levará meses.

    Desentendimentos

    A atual administração foi instituída há um ano e meio, mas há algum tempo os partidos se opõem diametralmente à política migratória.

    Uma pressão do partido conservador VVD de Rutte para limitar o fluxo de requerentes de asilo para a Holanda dividiu sua coalizão governamental de quatro partidos, já que dois partidos juniores se recusaram a apoiar suas propostas.

    As tensões chegaram ao auge quando Rutte exigiu apoio para uma proposta que limita a entrada de filhos de refugiados de guerra que já estão na Holanda e faz com que as famílias esperem pelo menos dois anos antes de poderem ser unidas.

    (Publicado por Fábio Mendes)

    Tópicos