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    Após invasão russa, mais de 1,3 milhão de refugiados deixaram a Ucrânia, diz ONU

    Painel da Organização das Nações Unidas mostra que 1.368.864 de refugiados fugiram da Ucrânia desde o início da invasão russa

    Ingrid Oliveirada CNN

    Ao menos 1.368.864 refugiados fugiram da Ucrânia em busca de abrigo em países vizinhos desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro, segundo informações da Organização das Nações Unidas (ONU).

    O alto comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi disse à Reuters em entrevista por telefone que “esta é a crise de refugiados mais rápida que vimos na Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial.”

    A ONU diz que os dados são compilados de várias fontes. E embora todos os esforços tenham sido feitos para garantir que todas as informações estatísticas sejam verificadas, os números de algumas chegadas representam uma estimativa.

    As informações que chegam pelas fontes é realizada de forma contínua. E por isso, podem ocorrer alterações nos números, inclusive de forma retroativa, de acordo com a organização.

     

    Confira a lista de países que receberam refugiados da Ucrânia;

    • Polônia (756.303)
    • Hungria (157.004)
    • Moldávia (103.254)
    • Eslováquia (101.529)
    • Romênia (63.192)
    • Rússia (53.300)
    • Bielorússia (406)
    • Outros países da Europa (113.876)

    Ainda de acordo com a ONU, 96 mil pessoas se mudaram das regiões de Donetsk e Luhansk para a Federação Russa entre 18 e 23 de fevereiro.

    Grandi ainda escreveu nas redes sociais que “para muitos outros milhões, dentro da Ucrânia, é hora de silenciar as armas, para que a assistência humanitária que salva vidas possa ser fornecida”.

    EUA pedem ajuda humanitária

    O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, se reuniu com o ministro de Relações Exteriores da Polônia, Zbigniew Rau, na cidade polonesa de Rzeszów.

    Em um pronunciamento após o encontro, Blinken.disse que os EUA pediram US$ 2,75 bilhões ao Congresso para ações humanitárias direcionadas a refugiados ucranianos.

     

     

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