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    Após dois meses, Trump retoma coletiva sobre Covid-19 e defende uso de máscaras

    'Goste ou não, as máscaras têm um impacto, elas terão um efeito e precisamos de tudo que podemos conseguir', disse

    Da CNN, em São Paulo

    Após dois meses, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a conceder uma entrevista coletiva na Casa Branca sobre a pandemia do novo coronavírus.

    No discurso, Trump mudou de tom a respeito da Covid-19. Disse que a doença ainda vai continuar por mais tempo sendo um problema no país e defendeu o uso de máscaras de proteção, o que ele rechaçava até poucas semanas atrás.

    “Estamos pedindo a todos para que, quando não conseguir manter o distanciamento social, usar uma máscara, consiga uma máscara. Goste ou não, elas têm um impacto, elas terão um efeito e precisamos de tudo que podemos conseguir”, disse. 

    Trump disse que estava se acostumando às máscaras e que usaria quando estivesse em grupo ou em um elevador. “Eu vou usar, de bom grado”, disse. “Qualquer coisa que possa potencialmente ajudar… é uma boa coisa.”

    Segundo o editor de internacional da CNN Renan de Souza, a retomada das coletivas faz parte do esforço de Trump de se colocar no controle da situação, em um momento em que as pesquisas indicam fortalecimento do seu adversário nas eleições presidenciais de novembro, o ex-vice-presidente Joe Biden.

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    Chamou a atenção na coletiva, no entanto, a ausência do imunologista Anthony Fauci, chefe do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas. Em rota de colisão com o presidente, o médico foi chamado de “alarmista” por Trump neste final de semana e não foi convidado para a conversa com a imprensa.

    Em entrevista à CNN americana, Fauci respondeu o presidente. “Eu me considero mais um realista que um alarmista, mas as pessoas têm as suas próprias opiniões sobre isso”, disse.

    (Com informações da Reuters. Edição: Paulo Toledo Piza).

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