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    Após críticas, Trump volta atrás sobre tentar mudar data de eleição nos EUA

    Quero ver uma mudança de data? Não, mas não quero ver uma eleição torta, disse o presidente, ao criticar votação pelo correio

    O presidente dos EUA, Donald Trump
    O presidente dos EUA, Donald Trump Foto: Carlos Barria/Reuters (28.jul.2020)

    Da CNN

    Depois de receber críticas da oposição e até mesmo de seu próprio partido por sugerir o adiamento das eleições presidenciais americanas, num momento em que está em baixa nas pesquisas, o presidente Donald Trump voltou atrás em suas declarações no fim da noite da quinta-feira (30). Ele, no entanto, voltou a criticar a votação por correio.“Quero ver uma mudança de data? Não, mas não quero ver uma eleição torta”, disse.

    “Quero uma eleição e um resultado, muito, muito mais do que vocês”, acrescentou Trump a repórteres na Casa Branca. “Não quero adiar. Quero ter a eleição. Mas também não quero esperar três meses e depois descobrir que as cédulas estão faltando, e a eleição não significou nada.”

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    Trump autoridade para adiar a data da votação. Pela Constituição dos EUA, o dia da eleição – em 2020, marcada para 3 de novembro – é definido pelo estatuto do Congresso, e a maioria dos especialistas concorda que não pode ser alterado pelo presidente sem a aprovação dos legisladores. Trump não tem a maioria necessária na Câmara dos Representantes para isso e, mesmo no Senado, dificilmente todos os senadores da maioria republicana chancelariam o projeto.

    Não há evidências de que a votação por correio nos EUA seja fraudada. Anteriormente, Trump já havia alimentado o medo e lançado as bases para questionar os resultados das eleições de 2020, promovendo a ideia de que esse tipo de voto leva a desvios generalizados.

    O tuíte foi publicado após uma série de pesquisas recentes em estados-chave – incluindo alguns em que ele venceu com folga em 2016 – o mostrarem atrás ou praticamente empatado com o democrata Joe Biden, seu adversário na disputa pela casa Branca.

    As pesquisas indicam também uma desaprovação generalizada com a forma como Trump lidou com a pandemia do novo coronavírus.

     (Com informações da Reuters)