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    Após críticas, Merkel desiste de ampliar restrições na Alemanha durante a Páscoa

    Chanceler afirmou que ideia de ampliar feriado foi 'traçada com a melhor das intenções' para conter a Covid-19, mas não haveria tempo para implementar medidas

    Da CNN, em São Paulo

    A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, abandonou nesta quarta-feira (24) um plano de ampliar o feriado de Páscoa para tentar frear uma terceira onda da pandemia do novo coronavírus.

    Ela também se desculpou com os alemães, cansados do confinamento, depois que o plano apresentado na terça-feira (23) de forma apressada desencadeou uma grande reação no país.

    Em negociações que ocorreram na madrugada de terça-feira, Merkel e os líderes dos 16 estados da Alemanha concordaram em pedir aos cidadãos que ficassem em casa por cinco dias durante o feriado da Páscoa, declarando 1° e 3 de abril como “dias de descanso” extras.

    A medida incluiria o fechamento de todas as lojas, até mesmo as consideradas essenciais, por quatro dos cinco dias e causou preocupações.

    “A ideia de uma paralisação na Páscoa foi traçada com a melhor das intenções. Precisamos urgentemente parar e reverter a terceira onda da pandemia”, disse ela.

    Merkel afirmou, porém, que não seria possível implementar as medidas acordadas tão rapidamente e se desculpou pela incerteza adicional que isso havia gerado para os alemães.

    “Este erro é só meu”, disse ela.

    Seus comentários foram feitos em um cenário de crescente frustração pública com o governo conservador sobre a lenta aplicação das vacinas contra Covid-19 e as prolongadas medidas de bloqueio.

    A decisão de abandonar um plano de medidas mais rígidas foi acertada, já que a medida era legalmente impossível de implementar em tão pouco tempo, disse o ministro das Finanças, Olaf Scholz, nesta quarta (24).

    “Temos que garantir que tal erro não se repita, temos que preparar bem essas decisões e de uma maneira melhor no futuro”, disse Scholz, que também é vice-chanceler, a jornalistas em um briefing sobre o orçamento do governo federal.

    (Com informações da Reuters)