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    Após batalha na Justiça, primárias no Wisconsin acontecerão em meio à pandemia

    A Justiça estadual reverteu a decisão que adiaria o pleito e eleitores terão de comparecer à locais de votação em estado sob quarentena

    da CNN

     
    Eleitores usam máscara na fila para votar em primárias em Wisconsin, nos EUA
    Na fila para votar em primárias em Wisconsin, nos EUA, eleitor usa placa escrita “vote e morra” 
    Foto: Michael McLoone/USA Today/Reuters (07.abr.2020)

    A primária no estado do Wisconsin, nos Estados Unidos, acontece presencialmente nesta terça (7) em meio à pandemia do coronavírus, após a Suprema Corte derrubar os pedidos dos democratas para postergar a data.

    A Suprema Corte do estado suspendeu na noite desta segunda (6) o decreto do governador Tony Evers, que adiava a eleição para junho. A Justiça Federal também reverteu uma decisão que dava aos eleitores mais dias para registrarem seus votos à distância, e o prazo para as cédulas serem contabilizadas é até esta quinta (9).

    As decisões foram tomadas em favor de representações apresentadas por republicanos. Os pedidos dizem que adiar a data aumentaria a chance de fraude e encurtaria o tempo de decisão da eleição geral.

    Os democratas, por sua vez, acusaram os republicanos de quererem reduzir a participação dos eleitores nas primárias.

    As autoridades estão incertas quanto ao que esperar e quantas pessoas irão aparecer, com Wisconsin sob decreto de quarentena e suspensão de aglomerações públicas, como na maior parte dos EUA.

    De acordo com os últimos dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), o país tem 333.811 casos confirmados e 9.559 mortes pela COVID-19.

    “Agora, os eleitores terão de escolher entre suas saúdes e seu direito ao voto, uma escolha inadmissível que as autoridades responsáveis tentaram evitar”, disse Satya Rhodes-Conway, prefeita da cidade de Madison.

    Essa é a primeira primária a acontecer presencialmente desde 17 de março. As eleições em outros 15 estados foram postergadas ou acontecerão via correspondência.

    De acordo com a Comissão Eleitoral do estado, os resultados não serão divulgados até 13 de abril, para calcular também as cédulas dos eleitores que votaram à distância.

    A preocupação quanto ao coronavírus diminuiu drasticamente o número de funcionários trabalhando na eleição. Mais de 2.400 membros da Guarda Nacional do estado terão de auxiliar para que o evento ocorra.

    Em Milwaukee, haverá apenas cinco locais de votação —ante os usuais 180, o que torna mais provável a formação de aglomeração e longas filas.

    Com informações da CNN e da Reuters

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