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    Ao menos 17 companhias aéreas já cancelaram voos para Israel; espaço aéreo do país segue esvaziado

    Ataque do Hamas próximo ao aeroporto internacional de Tel Aviv dificulta ainda mais saída de refugiados do conflito

    Da CNN

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    Ao menos mais nove companhias aéreas, totalizando 17 desde ontem, cancelaram voos saindo de Israel ou com destino ao país na noite deste domingo (8), em meio ao conflito armado sem precedentes contra o Hamas iniciado na madrugada de sábado (7). O espaço aéreo do país segue esvaziado.

    São elas: Air France, American Airlines, United Airlines, Delta Air Lines, Express Air Freight, Tuss Air, Pegasus, Ryanair, Arkia.

    Os cancelamentos aumentaram após explosões terem sido registradas próximas ao Aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, e o Hamas afirmar que o alvo era, de fato, o terminal internacional do país.

    As companhias aéreas dos EUA normalmente operam voos diretos a Tel Aviv das principais áreas metropolitanas do país, incluindo Nova York, Washington e Miami.

    Na noite do sábado, a CNN já havia confirmado o cancelamento de voos oito outras grandes companhas: Aegean, Vueling, Iberia, ITA, Royal Air Maroc, Air Canada, TAP e Turkish Airlines. 

    Inicialmente, as empresas falavam em cancelamento por próximas 48 horas ou até a segunda-feira (9), mas a retomada vai depender da continuidade ou não do conflito no Oriente Médio. Elas dizem que seguem monitorando a situação.

    Também no sábado, a Administração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos pediu que as companhias aéreas e os pilotos norte-americanas tivessem cautela ao voar no espaço aéreo israelense.

    O alerta do regulador aéreo dos EUA reflete uma mensagem emitida pelo governo israelense e se aplica a todas as altitudes.

    Espaço aéreo de Israel esvaziado às 2h25, no horário local, da segunda-feira (9)
    Espaço aéreo de Israel esvaziado às 2h25, no horário local, da segunda-feira (9), segundo monitoramento do Flightradar24 / Reprodução

    Por volta das 2h25, no horário local, Israel continuava com o espaço aéreo esvaziado (foto acima), segundo monitoramento do Flight Radar 24, plataforma que acompanha voos por todo o mundo.

    VÍDEO – Irã é principal peça no tabuleiro do conflito em Israel, avalia especialista

    Entenda o conflito

    Israel foi alvo neste sábado da maior ação militar executada contra o país desde a guerra do Yom Kippur, na década de 1970. A ofensiva deste fim de semana foi comandada pelo grupo islâmico extremista Hamas.

    Após o ataque, o exército de Israel reagiu e preparou uma contraofensiva. Somados, tanto a ofensiva do Hamas quanto a resposta israelense deixaram ao menos 532 mortos e 1.697 feridos, informou o Ministério da Saúde palestino.

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o país está “em guerra” após o ataque surpresa do Hamas. “Cidadãos de Israel, estamos em guerra – não numa operação, não em rondas – em guerra”, disse Netanyahu numa mensagem de vídeo.

    De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), o ataque partiu da Faixa de Gaza.

    Mais cedo, o comandante militar do Hamas, Muhammad Al-Deif, divulgou uma mensagem gravada anunciando a operação “Tempestade Al-Aqsa”, na qual diz que o grupo militante palestino “alvejou as posições inimigas, aeroportos e posições militares [de Israel]” com milhares de foguetes.

    Hamas declara guerra contra Israel: “Se você tem uma arma, é hora de usá-la”

    • Muhammad Al-Deif convocou um levante geral contra Israel em mensagem gravada neste sábado e declarou: “Se você [Israel] tem uma arma, use-a. Esta é a hora de usá-la – saia com caminhões, carros, machados. Hoje começa a melhor e mais honrosa história”.
    • O chefe do grupo palestino disse que o ataque a Israel foi uma resposta aos ataques às mulheres, à profanação da mesquita de al-Aqsa e ao cerco de Gaza.
    • Al-Deif apelou aos povos árabes e islâmicos para que viessem à “libertação de al-Aqsa”, a mesquita em Jerusalém
    • As FDI afirmam que o Hamas fez reféns e prisioneiros de guerra desde que lançou o seu ataque surpresa na manhã deste sábado (7). Em vídeos geolocalizados e autenticados pela CNN, o Hamas parece ter feito prisioneiros israelenses dentro e perto de Gaza, incluindo soldados de Israel.
    • Num dos vídeos, em Gaza, uma mulher descalça é puxada de um jipe ​​por um homem armado e depois forçada a sentar-se no banco de trás do carro.”Estamos em guerra”, diz premiê israelense
    • Seu rosto está sangrando e seus pulsos parecem amarrados atrás das costas. O jipe ​​também parece ter uma placa das FDI, sugerindo que pode ter sido roubado e trazido para Gaza.
    • Outro vídeo, que parece mostrar militantes do Hamas levando vários israelenses como prisioneiros, foi geolocalizado pela CNN em Be’eri, no sul de Israel, que é uma vila perto de Gaza.
    • Num outro conjunto de vídeos geolocalizados e autenticados, o Hamas parece estar capturando soldados israelenses.
    • O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o país está “em guerra” após o ataque surpresa do Hamas na manhã deste sábado.
    • “Cidadãos de Israel, estamos em guerra – não numa operação, não em rondas – em guerra”, enfatizou Netanyahu numa mensagem de vídeo.
    • O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, sustentou a posição do premiê e afirmou que Israel “vencerá esta guerra” contra os militantes palestinos.
    • “O Hamas cometeu um grave erro esta manhã e lançou uma guerra contra o Estado de Israel. As tropas das FDI estão lutando contra o inimigo em todos os locais. Apelo a todos os cidadãos de Israel para que sigam as instruções de segurança. O Estado de Israel vencerá esta guerra”.

    *Publicado por Pedro Jordão, com informações da CNN Internacional e da Reuters

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