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    Análise: Melhor forma de Ucrânia barganhar fim da guerra é intensificar ataques

    Fernanda Magnotta afirma que Zelensky não aceita ceder territórios e que o 'timing' da proposta de paz brasileira é questionável

    Da CNN

    A analista de Internacional Fernanda Magnotta avaliou que a Ucrânia está intensificando suas frentes de ataque como estratégia para aumentar seu poder de barganha em eventuais negociações de paz com a Rússia. A especialista fez essa análise durante sua participação no programa CNN 360°.

    Segundo Magnotta, tanto a Ucrânia quanto seus aliados ocidentais estão focados em lançar mais ataques contra o território russo, acreditando que isso lhes dará vantagem em futuras negociações.

    “A melhor forma de ampliar a capacidade de barganha é justamente intensificando a frente de ataque”, explicou.

    Proposta brasileira criticada

    A analista também comentou a recente proposta de paz apresentada pelo Brasil na ONU, classificando seu “timing” como questionável.

    “A gente está falando de saída negociada para uma guerra no momento em que as partes envolvidas nessa guerra estão entendendo que a melhor forma de ampliar a sua capacidade de barganha é justamente intensificando a frente de ataque”, pontuou.

    Magnotta destacou que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, tem se mostrado irritado com iniciativas de paz que não incluem a Ucrânia nas discussões prévias.

    Segundo ela, Zelensky vê essas propostas mais como “planos de rendição” do que verdadeiros planos de paz.

    A especialista ressaltou ainda que Zelensky não aceita ceder nenhuma parte do território ucraniano, incluindo as áreas ocupadas pela Rússia desde 2014.

    Isso torna as posições dos dois países praticamente irreconciliáveis no momento, dificultando qualquer negociação de paz.

    Credibilidade brasileira questionada

    Por fim, Magnotta apontou que o Brasil enfrenta questionamentos sobre sua capacidade de mediar o conflito na Ucrânia, considerando os desafios diplomáticos que o país tem em sua própria região.

    “Como é que o Brasil vai querer arbitrar sobre a situação lá na Ucrânia, se não está conseguindo arbitrar nem a situação com o nosso vizinho aqui na Venezuela?”, exemplificou a analista, refletindo as críticas que o Brasil tem recebido nos bastidores da Assembleia Geral da ONU.

    Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.

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