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    Análise: Irã não quer uma guerra total com Israel

    Analista Lourival Sant'Anna explica que o Irã prefere conflito indireto através de grupos aliados como Hezbollah, Houthis e Hamas

    Da CNN

    O Irã rejeitou nesta terça-feira (13) apelos de países europeus para moderação em relação a Israel, mas, segundo o analista Lourival Sant’Anna, o país não deseja entrar em uma guerra total com o Estado judeu.

    De acordo com Sant’Anna, o Irã prefere uma estratégia de conflito indireto, utilizando atores que atuam por procuração, como o Hezbollah, os Houthis e o Hamas.

    “O Irã não quer uma guerra total com Israel. Prefere uma guerra indireta por meio de atores que atuam por procuração”, afirmou o especialista.

    Tensões e assassinatos

    O analista também comentou sobre o recente assassinato de Ismail Haniyeh, líder do Hamas, em Beirute.

    Sant’Anna classificou o ataque como “fora das regras da guerra”, uma vez que Haniyeh era um líder político e não um comandante militar.

    “É por isso que Netanyahu não pode assumir esse assassinato, porque ele não atende às regras da guerra, ele é um assassinato que é um crime, que pode levar a um processo”, explicou Sant’Anna.

    Estratégias e interesses

    O especialista ressaltou que tanto o Irã quanto Israel buscam manter o conflito em uma “intensidade controlada”.

    Segundo ele, uma guerra total não interessa a nenhuma das partes, pois poderia levar a uma escalada regional com a participação de outros atores como o Hezbollah e os Houthis.

    “O que no Oriente Médio se faz é salvar a própria cara, não ficar humilhado, dar a aparência de estar reagindo, de estar respondendo à altura e levar adiante as suas próprias intenções estratégicas”, concluiu Sant’Anna, destacando que o Irã utiliza o conflito com Israel como justificativa para suas ações na região.

    Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.

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