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    Américo: Brics precisa construir credibilidade para poder implementar nova moeda

    Analista destaca desafio ao dólar e proposta de paz para Ucrânia como principais temas da cúpula dos Brics em Moscou

    Da CNN

    A cúpula dos Brics em Kazan trouxe à tona dois temas cruciais: o desafio ao domínio do dólar e os esforços para a paz na Ucrânia, segundo o analista sênior de assuntos internacionais da CNN Américo Martins.

    O encontro, marcado por rigorosas medidas de segurança devido à presença de líderes globais como Xi Jinping e Vladimir Putin, destacou-se pela proposta de criar uma alternativa ao dólar para o comércio entre os países do bloco.

    Desafio ao sistema financeiro ocidental

    O atual sistema financeiro internacional, controlado pelo Ocidente, permite aos Estados Unidos impor sanções econômicas, como as que afetam a Rússia atualmente. “Existe uma preocupação desses países em criar uma alternativa”, analisa Américo Martins.

    Contudo, Martins ressaltou que a implementação de uma nova moeda não será fácil e dependerá da credibilidade dos países envolvidos. “Por que o dólar é a moeda referência? Porque os Estados Unidos têm credibilidade”, pontuou.

    Esforços para a paz na Ucrânia

    Outro ponto destacado foi a discussão sobre conflitos, especialmente entre Rússia e Ucrânia. Apesar de não estar no holofote devido à Rússia ser a anfitriã, há um movimento forte de Brasil, China, Índia e outros países para promover um acordo de paz.

    O analista mencionou que houve referências explícitas a essa proposta, inclusive do presidente chinês Xi Jinping. “Eles vão bancar muito provavelmente essa linha do acordo, que não agrada a Ucrânia e não agrada os Estados Unidos, mas é muito importante”, concluiu Martins.

    A cúpula dos Brics demonstra, assim, a crescente influência desses países emergentes no cenário geopolítico e econômico global, buscando alternativas às estruturas dominadas pelo Ocidente.

    Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.

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