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    Alunos da Universidade Católica do Chile exigem rompimento com instituições de Israel

    Reitor afirma que manifestações são permitidas de forma pacífica

    Cristopher Ulloada CNN

    Dezenas de estudantes da Universidade Católica do Chile protestaram na quinta-feira (9) em frente à sede da instituição, em Santiago, para exigir o fim das relações com universidades israelenses “envolvidas em crimes de guerra e violações dos direitos humanos”, afirmou o conselho de administração da federação de estudantes da instituição (FEUC) em uma publicação da X.

    “O que pedimos ao reitor Ignacio Sánchez é que corte relações com o Instituto de Tecnologia de Israel, a Universidade de Tel Aviv e a Universidade Hebraica de Jerusalém, com as quais a nossa universidade mantém acordos relacionados com intercâmbios estudantis e temas de investigação acadêmica”, pontuou a presidente da FEUC, Catalina Jofré, à CNN.

    “Estamos avaliando replicar o que está acontecendo em outros países, como os acampamentos em universidades dos Estados Unidos”, acrescentou Jofré, que informou que continua em contato com a Confederação dos Estudantes Chilenos (Confech) e também com diversas universidades estrangeiras para coordenar novas mobilizações.

    Por sua vez, o reitor da Universidade Católica, Ignacio Sánchez, destacou em comunicado que os estudantes “são livres de apresentar as suas posições de forma pacífica e respeitosa, como têm feito até agora”.

    Sempre estivemos abertos ao diálogo para expressar os nossos argumentos com respeito e nobreza, a fim de contribuir para o país e promover este entendimento necessário no conflito do Oriente Médio”, colocou.

    Sánchez acrescentou que “o conflito no Oriente Médio tem sido motivo de preocupação desde o início na nossa universidade” e que a instituição tem “uma longa história de colaboração acadêmica com as universidades da Palestina e de Israel em várias áreas”.

    Esses acordos permitiram o desenvolvimento estudantil e acadêmico e também servem de ponte entre instituições na zona de conflito.

    “Consideramos muito importante que as universidades construam pontes de diálogo e colaboração nesta área de conflito, para buscar caminhos de paz, compreensão e colaboração em benefício da população”, destacou.

    A FEUC estima que há cerca de 1.500 membros da comunidade palestina na Universidade Católica do Chile.

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