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    Alunas se juntam a colegas do sexo masculino na reabertura de universidades afegãs

    Sob seu governo anterior de 1996 a 2001, o grupo islâmico linha-dura barrou mulheres e meninas da educação

    Mulheres caminham em Cabul, capital do Afeganistão
    Mulheres caminham em Cabul, capital do Afeganistão 03/01/2022 REUTERS/Ali Khara

    da Reuters

    As universidades públicas do Afeganistão abriram nesta quarta-feira (2) pela primeira vez desde que o Talibã assumiu o país no ano passado, com alunas se juntando a colegas do sexo masculino ao voltar para o campus.

    O governo do Talibã não anunciou oficialmente seu plano para as estudantes universitárias, mas autoridades da educação disseram à Reuters que as mulheres podem frequentar as aulas desde que estejam fisicamente separadas dos estudantes do sexo masculino.

    Uma testemunha da Reuters na cidade de Jalalabad, no leste do país, viu estudantes do sexo feminino entrando por uma porta separada na Universidade de Nangarhar, uma das grandes universidades governamentais abrindo nesta semana.

    Sob seu governo anterior de 1996 a 2001, o grupo islâmico linha-dura barrou mulheres e meninas da educação. O grupo diz que mudou desde que retomou o poder em 15 de agosto, com a retirada das forças estrangeiras, mas tem sido vago em seus planos, e meninas em idade escolar em muitas províncias ainda não foram autorizadas a retornar à escola.

    Algumas universidades privadas reabriram, mas em muitos casos as alunas não puderam voltar às aulas.

    A comunidade internacional fez da educação de meninas e mulheres uma parte fundamental de suas demandas, à medida que o Talibã busca mais ajuda externa e o descongelamento de ativos no exterior.

    Na noite de terça-feira, a Organização das Nações Unidas (ONU) elogiaram a inclusão de estudantes do sexo feminino nas universidades públicas do país, parecendo indicar uma confirmação oficial.

    Um funcionário da educação que pediu para não ser identificado porque não estava autorizado a falar com a mídia disse que as universidades receberam opções diferentes para manter as alunas isoladas, incluindo aulas separadas e horários de funcionamento escalonados para dividir os gêneros.