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    “Algumas pequenas cidades simplesmente não existem mais”, diz Zelensky

    Presidente da Ucrânia afirmou que o país perdeu aproximadamente 1.300 soldados até o sábado (12)

    Yulia KesaievaIvana KottasováEleanor Pickstonda CNN

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    O presidente Volodymyr Zelensky disse que a Ucrânia está mais unida do que nunca ao enfrentar a invasão russa, mas que ela tem gerado efeitos como o desaparecimento de pequenas cidades.

    “Esta guerra, uma guerra difícil, uniu verdadeiramente nossa nação. Você está me perguntando como está a situação na linha de frente… há uma linha de frente em todos os lugares”, afirmou Zelensky neste sábado (12).

    “Algumas pequenas cidades simplesmente não existem mais. E isso é uma tragédia. Elas simplesmente se foram. E as pessoas também se foram. Elas se foram para sempre. Então estamos todos na linha de frente. As pessoas que morreram lá, morreram entre nós”, disse ele.

    O político disse que a Ucrânia perdeu aproximadamente 1.300 soldados até o sábado. Ele acrescentou que as negociações para acabar com a invasão da Ucrânia pela Rússia “devem começar com um cessar-fogo”.

    “Nossos diplomatas estão trabalhando nos detalhes da agenda da possível reunião das delegações ucraniana e russa”, disse ele.

    “Eu gostaria que isso acontecesse. Para que possamos realmente, não apenas em palavras, iniciar o processo de acordo, paz e fim da guerra”. “É assim que começa o fim da guerra em um mundo civilizado”, afirmou.

    Zelensky disse que os negociadores russos e ucranianos começaram a conversar em vez de “trocar ultimatos”, e que está “satisfeito” com os sinais da Rússia.

    O presidente ucraniano disse que espera que a diplomacia traga a paz, afirmando que há “um sinal” vindo do lado russo de estar pronto para negociar, embora não tenha dado detalhes sobre o que era esse sinal.

    Zelensky enfatizou que os parceiros ocidentais precisam se envolver mais nas discussões e até mesmo fornecer suas próprias garantias de segurança à Ucrânia, pois o país “nunca poderá confiar na Rússia após uma guerra tão sangrenta”.

    Ele criticou as nações da Otan por sua relutância em impor uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia, dizendo que os membros “não têm coragem de se unir pela Ucrânia” e que não há “uma posição acordada” sobre se a Ucrânia pode ingressar na aliança.

    O presidente disse que seu país está grato pelo apoio bilateral que a Ucrânia recebeu de alguns países da Otan, mas acrescentou que seu país está “sofrendo agora”.

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