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    Alemanha espera que Ômicron seja a variante dominante em três semanas

    País encomendou 80 milhões de doses de uma vacina feita pela BioNTech que visa especificamente a variante

    Zuzanna SzymanskaMiranda Murrayda Reuters , Berlim

    Esperando que a Ômicron se torne a cepa dominante do coronavírus no país dentro de três semanas, a Alemanha encomendou 80 milhões de doses de vacina específica contra a variante para entrega em abril ou maio, disseram autoridades de saúde nesta quarta-feira (22)

    “Uma campanha ofensiva de reforços é nosso bloco de construção mais importante na luta contra a Ômicron”, declarou o ministro da Saúde da Alemanha, Karl Lauterbach, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira.

    “O nível de proteção contra sintomas graves da Covid-19 após uma dose de reforço é muito alto. Eu estimaria que vá bem acima de 90%”, afirmou ele.

    Mas apesar da implementação acelerada da dose de reforço, o presidente do Instituto Robert Koch de Doenças Infecciosas (RKI), Lothar Wieler, disse que as pessoas devem limitar os contatos a um mínimo absoluto.

    “O Natal não deve ser a faísca que ateia o incêndio da Ômicron”, comentou na mesma coletiva de imprensa.

    Na terça-feira, autoridades alemãs concordaram em impor limites a reuniões privadas, fechar boates e discotecas e proibir espectadores em jogos de futebol a partir de 28 de dezembro.

    Lauterbach afirmou ainda que uma quarta vacina será necessária devido à variante Ômicron.

    A Alemanha encomendou 80 milhões de doses de uma vacina feita pela BioNTech que visa especificamente a Ômicron e deve chegar em abril ou maio.

    O país também encomendou quatro milhões de doses da recém-aprovada vacina Novavax, vista como mais aceitável para céticos da vacina, e 11 milhões de doses da nova vacina Valneva, que aguarda uma autorização de comercialização, segundo Lauterbach.

    As doses da Novavax chegarão ao país em janeiro, acrescentou o ministro.

     

     

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