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    COP27

    Alemanha confirma à CNN liberação de verba para Fundo Amazônia neste ano

    Em entrevista à CNN, secretário alemão disse que desbloqueio de dinheiro acontece após eleição de Lula e espera encontros com petista

    Mathias Broteroda CNN , em Sharm el-Sheikh, Egito

    A Alemanha irá liberar verba para o Fundo Amazônia ainda neste ano. Foi o que afirmou o secretário de Estado do Ministério alemão para Cooperação e Desenvolvimento, Jochen Flasbarth, nesta terça-feira (8), em entrevista à CNN durante a COP27.

    “Confiamos que o novo governo tomará conta e gastará esse dinheiro da melhor maneira possível”, afirmou. Flasbarth compõe a delegação alemã na Conferência do Clima, em Sharm-el Sheikh, no Egito.

    O secretário explicou que a verba, destinada a apoiar financeiramente a preservação da floresta amazônica havia sido bloqueada, pelo que considerou de falta de controle do fundo. “Com o anúncio da eleição do Presidente Lula (PT), mas também a situação legal do Brasil, decidi desbloquear o dinheiro”, disse.

    Apesar do anúncio da liberação das verbas, ainda não há um acordo oficial firmado. Os detalhes sobre o fundo, como os valores destinados, estão sendo discutidos, tanto no Egito quanto no Brasil, com a equipe de transição.

    “É uma espécie de fundo de investimento no qual teremos um acordo e depois um novo acordo entre o futuro governo e o governo alemão”.

    Flashbarth antecipou encontros com Lula (PT), no Egito. “Haverá muitas reuniões nos bastidores. Acredito que assim que o presidente eleito estiver aqui, alguns políticos alemães tentarão entrar em contato”.

    O secretário afirmou que o maior desafio agora é reduzir o desmatamento. “O Brasil por um tempo teve bastante sucesso nisso, e queremos voltar a esse tempo. Sem ditar o que o Brasil deve fazer, mas com um olhar amigável (…) olhando o que pode ser dado como apoio”.

    Chanceler alemão

    Em meio às reuniões e discursos da COP27, o chanceler alemão, Olaf Scholz, reforçou o apoio a países em desenvolvimento.

    “A Alemanha não pode pedir aos países do sul global que não queiram o mesmo nível de afluência que os países desenvolvidos, mas pode trabalhar em tecnologias que ajudarão esses países a crescer suas economias de uma maneira favorável ao clima”.

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