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    Além de bailarina, quem são os americanos ainda presos na Rússia?

    Grande troca de prisioneiros em 1º de agosto entre a Rússia e o Ocidente libertou três americanos, mas Moscou ainda mantém vários cidadãos americanos detidos

    Da Reuters

    Ksenia Karelina, uma bailarina russo-americana, foi condenada a 12 anos de prisão nesta quinta-feira (15) depois que um tribunal russo a considerou culpada de traição por doar pouco mais de US$ 50 para uma instituição de caridade sediada em Nova York que apoia a Ucrânia.

    Uma grande troca de prisioneiros em 1º de agosto entre a Rússia e o Ocidente libertou três americanos, mas Moscou ainda mantém vários cidadãos americanos detidos.

    Aqui estão os casos mais proeminentes.

    Ksenia Karelina

    Karelina, que trabalha em um spa de Los Angeles, foi presa em fevereiro enquanto visitava a família em Yekaterinburg.

    Após descobrir a doação de caridade em seu telefone, o serviço de segurança russo do FSB a acusou de coletar fundos para o benefício do Exército ucraniano.

    Seu advogado disse que ela se declarou culpada na semana passada na esperança de obter uma sentença mais leve, e que ele trabalharia para garantir sua libertação em uma futura troca de prisioneiros.

    Ksenia Karelina, russa-americana que enfrenta julgamento por acusação de traição / 20/06/2024 Serviço de Imprensa da Corte Regional de Sverdlovsk/Divulgação via REUTERS

    Marc Fogel

    Professor e ex-funcionário da Embaixada dos EUA em Moscou, Fogel está cumprindo uma pena de 14 anos por tráfico de drogas após ter sido detido em um aeroporto de Moscou em agosto de 2021 com 17 gramas de maconha em sua bagagem.

    Fogel, 63, disse que usa as drogas por motivos médicos.

    O presidente dos EUA, Joe Biden, disse que Washington “não está desistindo” de garantir a libertação do professor após a troca de prisioneiros no início de agosto.

    A família de Fogel expressou frustração por ele não ter sido incluído nessa troca.

    Gordon Black

    Sargento da ativa dos EUA baseado na Coreia do Sul, Black foi detido em maio no Extremo Oriente da Rússia sob suspeita de roubar dinheiro de sua namorada russa.

    Em junho, um tribunal considerou Black culpado de roubar 10.000 rublos (R$ 615) da mulher e ameaçá-la de morte, sentenciando-o a três anos e nove meses de prisão.

    Autoridades dos EUA disseram no mês passado que o Exército parou de pagar os salários de Black e pode processá-lo por violar suas regras se ele retornar aos EUA.

    Sua audiência de apelação está marcada para 19 de agosto em Vladivostok, de acordo com a mídia local.

    Joseph Tater

    Tater foi sentenciado a 15 dias de prisão na quarta-feira por “vandalismo mesquinho” após ser acusado de ter abusado de funcionários de um hotel em Moscou, o que ele negou.

    Agências de notícias russas dizem que ele também está sendo investigado por uma acusação mais séria de agressão a um policial, que pode levar até cinco anos de prisão.

    Michael Travis Leake

    Músico e ex-paraquedista dos EUA, Leake foi condenado a 13 anos de prisão em julho por tráfico de drogas.

    Não ficou claro como Leake se declarou culpado pelas acusações, apresentadas após sua prisão em junho de 2023.

    Roberto Romanov Woodland

    Cidadão americano adotado na Rússia quando criança, Woodland havia retornado para a Rússia e estava trabalhando como professor de inglês quando foi preso sob acusação de tentativa de vender drogas.

    Ele foi sentenciado em 4 de julho a 12 anos e meio de prisão. Seu advogado disse que Woodland havia admitido parcialmente a culpa.

    Robert Gilman

    Ex-fuzileiro naval dos EUA, Gilman começou a cumprir uma pena de 4 anos e meio — posteriormente reduzida para 3 anos e meio — em outubro de 2022, após atacar um policial enquanto estava bêbado.

    Ele disse ao tribunal que não se lembrava do incidente, mas que havia “pedido desculpas à Rússia” e ao policial.

    Os promotores ordenaram um novo julgamento para Gilman, que começou em junho, envolvendo quatro acusações adicionais de agressão. Ele reclamou repetidamente de problemas médicos na prisão, incluindo intoxicação alimentar, informou a mídia russa.

    Eugene Spector

    Atualmente cumprindo uma pena de três anos e meio por suborno, Spector, que nasceu na Rússia e depois se mudou para os EUA, foi acusado em agosto passado de espionagem.

    Antes de sua prisão em 2021, ele atuou como presidente do conselho do Medpolymerprom Group, uma empresa especializada em medicamentos para cura do câncer, disse a mídia estatal.

    Spector se declarou culpado de ajudar a subornar um assistente de um ex-vice-primeiro-ministro russo. Não ficou claro como ele se declarou culpado da acusação de espionagem.

    David Barnes

    Barnes foi sentenciado por um tribunal russo em fevereiro a 21 anos sob acusações de abuso de seus dois filhos nos Estados Unidos. Ele estava envolvido em uma disputa de custódia com sua ex-esposa russa.

    As alegações já haviam sido investigadas no Texas, onde as autoridades não encontraram motivos para acusá-lo.

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