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    Alberto Fernández é investigado em suposto caso de violência doméstica

    Justiça argentina teve acesso a mensagens e fotografias que provariam violência contra sua companheira Fabiola Yáñes, que depois retirou a queixa

    Betiana Fernández Martinoda CNN*

    A Justiça da Argentina consultou o Gabinete de Violência Doméstica sobre o conteúdo de uma série de mensagens e fotografias transmitidas por mensagens instantâneas e atribuídas à secretária do ex-presidente Alberto Fernández, María Cantero, e à sua companheira, Fabiola Yáñez, e decidiu abrir um inquérito sigiloso que foi posteriormente encerrado, disse à CNN uma fonte judicial com conhecimento do caso. O jornal Clarín foi o primeiro a reportar as mensagens, que remontam à época em que Fernández era presidente.

    O Judiciário tomou conhecimento do conteúdo durante a perícia do celular de Cantero, num procedimento que faz parte do “caso do seguro”, uma investigação conduzida pelo juiz federal Julián Ercolini sobre um supostos favorecimento de um agente de seguros vinculado ao ex-presidente.

    O advogado que representa Fernández e Yáñez, Juan Pablo Fioribello, confirmou a vários meios de comunicação da Argentina a existência das conversas e fotografias, mas negou tê-las visto. A CNN não conseguiu acesso ao conteúdo de tais conversas para verificá-las e procurou comentários de ambas as partes, mas ainda não recebeu resposta.

    “Na verdade, essas conversas existiam. Fiquei sabendo porque me contataram do tribunal Julián Ercolini sabendo que sou advogado de Fabiola Yáñez em outros casos. Queriam localizá-la porque ela está fora do país, está em Madrid. O juiz ofereceu-lhe para apresentar queixa, mas ela não quis. Por esse motivo, o tribunal arquivou esse incidente”, disse o advogado ao Infobae.

    O advogado que trabalha tanto com o ex-presidente quanto com Yáñez acrescentou: “Ambos me reconheceram que houve uma forte discussão, como qualquer casal, mas que não houve golpes”.

    Por se tratar de um suposto crime privado, se a vítima não denunciar, a Justiça não poderá intervir. Hoje o caso está arquivado e assim permanecerá enquanto não houver denúncia da ex-primeira-dama.

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