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    Agência da ONU sobre clima prevê temporada de furacões “altamente ativa”

    Organização ressaltou importância de populações serem avisadas com antecedência sobre fenômenos

    Imagem de satélite do furacão Lee fornecida pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA)
    Imagem de satélite do furacão Lee fornecida pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) NOAA

    Gabrielle Tetrault-Farberda Reuters

    em Genebra

    A Organização Meteorológica Mundial disse nesta sexta-feira (24) que espera uma temporada de furacões altamente ativa e ressaltou que os avisos com antecedência são necessários para salvar vidas.

    “O alto teor de calor do oceano e o desenvolvimento antecipado do evento La Niña devem alimentar uma temporada de furacões muito, muito ativa este ano”, disse Clare Nullis, porta-voz da OMM, em um briefing em Genebra.

    “Só é preciso um furacão que toque o solo para que anos e anos de desenvolvimento socioeconômico sejam perdidos”.

    A U.S. National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) previu um intervalo de 17 a 25 tempestades que serão nomeadas. A média é de 14.

    Dessas tempestades, oito a 13 são previstas para se tornar furacões.

    A temporada de furacões no Atlântico, que dura de junho a novembro, registrou atividade acima da média por oito anos consecutivos, disse a OMM.

    “Os primeiros avisos ajudaram a salvar vidas”, disse Nullis.

    “Eles realmente reduziram drasticamente o número de mortes, mas mesmo assim os pequenos Estados insulares em desenvolvimento no Caribe sofrem desproporcionalmente tanto em termos de perdas econômicas quanto de perdas de vidas.”

    Entre 1970 e 2021, ciclones tropicais – que incluem furacões – foram a principal causa de perdas humanas e econômicas relatadas em todo o mundo, de acordo com a OMM.