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    ‘A primeira vez que senti medo em 22 anos vivendo no Líbano’, diz brasileira

    “Todo o corpo diplomático brasileiro está ciente da situação da comunidade no país. Poucas pessoas estão feridas pelo que estou sabendo," disse Karla Rizr

    Da CNN, em São Paulo

    Karla Rizr é empresária, presidente do grupo Amizade Brasil no Oriente Médio e mora no Líbano há 22 anos. Ela disse em entrevista para a CNN que vê o porto de Beirute de sua casa e que apesar da catástrofe, ela não tem informação de nenhum brasileiro ferido gravemente.

    “Todo o corpo diplomático brasileiro está ciente da situação da comunidade no país. Poucas pessoas [brasileiros] estão feridas, pelo que estou sabendo. Não sei de nenhum brasileiro com ferimento mais grave.”

    Segundo ela, os brasileiros feridos já foram levados para hospitais de fora de Beirute, já que as unidades de tratamento da capital do país estão todas lotadas.

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    Rizr diz ainda que, inicialmente, pensou estar experienciando um terremoto na capital libanesa, mas, após ver a fumaça da explosão, entendeu que não se tratava de uma catástrofe natural. “Foi a primeira vez que senti medo em 22 anos vivendo no Líbano”.

    Ela conta que as autoridades libanesas pedem para que os habitantes fiquem em locais fechados, uma vez que não se sabe o que provocou a explosão.

    Fim do lockdown

    A brasileira explicou que esta terça-feira (4) seria o primeiro dia após o período de lockdown – por causa da pandemia do novo coronavírus – no país e, por isso, havia muitas pessoas nas ruas, o que agravou a situação. 

    O plano inicial do governo libanês era retornar com o lockdown nesta quinta-feira (6). “Por enquanto ,não falaram se vão voltar a fechar as cidades”. Após a explosão desta terça, ela acredita que “não tem como fechar um país que já está praticamente fechado”.

    (Edição: Sinara Peixoto)

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