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    A luta contra a discriminação e o ódio continua, diz premiê norueguês após atentado

    Jonas Gahr Store discursou em uma cerimônia na catedral de Oslo, um dia após o ataque violento em um bar gay, que matou duas pessoas e deixou outras 21 feridas

    Gwladys Foucheda Reuters , Oslo

    O atentado violento cometido por um atirador em um bar gay e em outro local na região central de Oslo nesse sábado não irá colocar fim à luta pelos direitos de todos os indivíduos para viver uma vida livre e segura, afirmou o primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Store, neste domingo (26).

    A polícia interrogou neste domingo o suspeito, um cidadão norueguês de origem iraniana de 42 anos, pela segunda vez desde que foi preso.

    O homem, que a polícia descreveu como um islamita radicalizado com um histórico de problemas psiquiátricos, é acusado de assassinar duas pessoas e ferir 21, quando Oslo deveria realizar sua parada do Orgulho LGBTQIA+.

    Ao discursar em uma cerimônia especial realizada na catedral de Oslo, Stoere disse que o ataque pode ter colocado fim ao desfile oficial, que foi cancelado após o ataque, mas não encerrou a luta “contra a discriminação, os preconceitos e o ódio”.

    O premiê, vestido de preto, falou sobre as milhares de pessoas que protestaram de maneira espontânea no sábado nas ruas de Oslo, balançando bandeiras arco-íris e colocando flores na cena do crime para homenagear as vítimas.

    “Durante o dia, a cidade ficou cheia de pessoas que queriam se expressar, sobre suas tristezas e raivas, mas também sobre apoio e solidariedade e sobre a disposição para continuar lutando pelo direito de cada indivíduo em viver uma vida livre e segura”, disse.

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