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    Para Roger Federer, competições de tênis estão ‘muito longe’ de voltar

    Tenista suíço afirma ainda que, quando for retomado, será muito difícil para ele jogar sem a presença dos fãs

    O tenista Roger Federer acredita que o circuito profissional de tênis não irá retornar, por um bom tempo, em razão da pandemia do novo coronavírus. Mas quando esse momento chegar, será difícil jogar sem a presença dos fãs, disse o astro suíço.

    Enquanto a liga de futebol alemão (Bundesliga) foi retomada na semana passada, ainda que com os portões fechados, e a espanhola (La Liga) deve retornar às atividades em junho, a última palavra oficial do mundo do tênis indica que as competições desse esporte esporte devem ficar suspensas até julho. Os campeonatos de tênis foram interrompidos em março, com Federer já fora das disputas porque se recuperava de uma cirurgia no joelho.

    Esse domingo (24) seria o primeiro dia do Torneio de Roland Garros, conforme seu calendário habitual. Contudo, a disputa foi reagendada para setembro e outra grande competição do tênis, o Torneio de Wimbledon, que seria em julho, foi cancelada.

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    “Não estou treinando no momento porque não vejo razão para isso, para ser honesto”, disse Federer ao brasileiro tricampeão de Roland Garros Gustavo Kuerten – que está arrecadando dinheiro para ações solidárias contra a crise do novo coronavírus no Brasil –, durante uma entrevista transmitida pelo portal Tennis.com.

    “Estou feliz com o meu corpo agora e acredito que a competição está longe de voltar”, afirmou Federer, de 38 anos. “E acho que é mentalmente importante aproveitar essa pausa, depois de jogar tanto tênis. Quando eu estiver voltando e tiver um objetivo para treinar, acho que ficarei super motivado.”

    O tenista suíço, considerado por muitos o melhor de todos os tempos, falou sobre a possibilidade de os torneiros serem realizados sem torcida. “Na maioria das vezes, quando estamos treinando não há ninguém. Para nós, claro, é possível jogar sem os fãs. Mas, por outro lado, espero que o circuito possa retornar como é normalmente”, disse ele.

    “Esperar até a hora certa é apropriado, com no mínimo um terço ou metade do estádio cheio. Mas, para mim, é muito difícil disputar grandes torneios com o local completamente vazio.”

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