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    “Super Bowl é como se fosse uma final de Copa do Mundo”, diz brasileiro da NFL

    Cairo Santos, único jogador de futebol americano brasileiro a atuar NFL, afirma à CNN que a decisão deste ano traz duas equipes que não eram consideradas favoritas no início da temporada

    Produzido por Ludmila Candalda CNN

    em São Paulo

    O Super Bowl, jogo decisivo do futebol americano, acontece neste domingo (13), às 20h30 (horário de Brasília), entre Los Angeles Rams e o Cincinnati Bengals.

    Em entrevista à CNN, o jogador Cairo Santos, único brasileiro a jogar pela principal liga de futebol americano dos EUA, comparou o espetáculo com a Copa do Mundo e afirmou que “os nervos já estão subindo” para a final.

    “Este ano temos a juventude do Bengals contra o Rams, que tem um elenco muito forte, mas ainda não conseguiu ganhar o Super Bowl. São equipes que não eram vistas como as melhores no início da temporada, isso é o que eu mais gosto neste Super Bowl”, afirmou.

    Segundo Santos, o fundamental para os dois times que estão disputando este Super Bowl é não dar a bola para o adversário e ir conquistando território aos poucos.

    “Os dois ataques são muito explosivos, então para gerenciar o jogo acho que seria preciso correr e fazer jogadas aéreas mais curtas e ficar com as primeiras descidas acumulando. Se isso não acontecer, vai ficar um tiroteio de ataque, o que é lindo de assistir, mas muito difícil para a defesa”, disse.

    O jogador brasileiro enalteceu o quarterback dos Bengals Joe Burrow, um dos responsáveis por levar o time até a decisão.

    “Ao olhar para a carreira dele desde a universidade, é possível perceber que ele sempre teve essa visão de que já é um vencedor. Isso eleva todo mundo a acreditar que também pode chegar onde Tampa Bay e Kansas Chiefs chegam nos playoffs. Burrow já falou que está cansado da história de os Bengals ‘serem o time pequeno’, ele acredita que vai ganhar tudo, e isso anima o elenco inteiro, cria uma imagem para o grupo e para o futuro”, disse Santos.

    O kicker dos Bears também falou sobre o futuro da liga sem Tom Brady, tido por muitos como o maior de todos os tempos, que anunciou sua aposentadoria recentemente.

    “O que o Tom Brady fez jamais será repetido, vimos o Pelé do futebol americano. Agora, temos que ver quem vai ser o Ronaldinho, Cristiano Ronaldo ou Messi para chegar perto”, disse.