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    Rubão revela bastidores do “racha” no Corinthians e cita crime; veja

    Ex-diretor de futebol do Timão afirma que desentendimento sobre comissão à terceiros em contrato de patrocínio foi o principal motivo para sua saída

    Edison Filhoda CNN

    O ex-diretor de futebol do Corinthians, Rubens Gomes, o Rubão, fez revelações sobre os bastidores da saída dele da diretoria alvinegra no programa “Mesa redonda”, da TV Gazeta. Ele afirma que as rusgas com o presidente Augusto Melo começaram por conta da negociação do patrocínio com a empresa “Vai de Bet”. Segundo Rubão, Augusto teria garantido que não haveria intermediários no contrato, mas na hora da assinatura, uma empresa apareceu como comissionada.

    “Em 27 de dezembro de 2023 eu fiz um churrasco na minha casa em Peruíbe. O Augusto chegou às 5 da tarde. Era um almoço. Ele pediu desculpas, disse que estava em reunião, fechando uns negócios, e que me falava na sequência. Nisso, toca o telefone dele. O cara dando ok na proposta. E ele me disse que tinha fechado o maior patrocínio da história do futebol brasileiro. Sem intermediário. E eu dei os parabéns, fiquei feliz, tomamos uma cerveja e ficamos batendo papo. Quando veio o contrato, tinha um intermediário. Eu perguntei quem era o cara, quem era a empresa. Ele me questionou se eu estava desconfiando dele. Eu respondi que nunca. Apenas queria saber, pois estávamos juntos na jornada. Ele não gostou muito da indagação. Eu perguntei até onde ele sabia daquilo. Daí pra frente…”, disse Rubão, que revelou, ainda, a porcentagem da comissão.

    “Ele me disse que tinha um intermediário e que a empresa havia trabalhado no contrato. Falou que a comissão era de 10% e ele havia reduzido para 7%. Eu disse que havia alguma coisa errada, pois não era o que ele tinha garantido para mim na minha casa”, relembrou o ex-diretor corintiano, demitido por Augusto Melo no último dia 2 de maio.

    Rubão também afirmou que a empresa que aparece como intermediária no contrato com a patrocinadora não poderia atuar daquela maneira na data da assinatura.

    “Me espanta que a empresa não podia operar como operou. Não tinha CNAI (Cadastro Nacional de Auditores Independentes), foi trocado depois de emitir a nota fiscal. Isso é crime. Tudo o que estou falando, tenho documentado”, garantiu Rubão.

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