Preparador físico do Flamengo que deu soco em Pedro já agrediu torcedor na França
Neste sábado (29), Pablo Fernández agrediu o atacante flamenguista após a vitória sobre o Atlético-MG, pelo Brasileirão
Pablo Fernández, o preparador físico que agrediu o atacante Pedro, do Flamengo, depois da partida contra o Atlético-MG neste sábado (29), tem histórico de agressões. O argentino também já se envolveu em um caso de violência contra um torcedor.
Isso aconteceu quando ele integrava a comissão técnica de Jorge Sampaoli no Olympique de Marselha, da França, em 2021.
Torcedores do Nice, adversário do time de Sampaoli na época, invadiram o gramado e um deles recebeu um soco de Fernández. O preparador físico chegou a ser suspenso da temporada 2021/2022 pela Liga Francesa de Futebol.
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Além de Fernández, Sampaoli também se envolveu na confusão. O técnico argentino quase partiu para cima de um jogador do rival e precisou ser contido por seus comandados.
Pablo Fernández nasceu em Rosario, na Argentina, e tem 54 anos. Além de acompanhar Sampaoli no Flamengo e no Olympique, ele também esteve com o técnico no Atlético-MG, no Santos e no Sevilla, além de ter passagens por Athletic Bilbao e Celta de Vigo, da Espanha, e O’Higgins, do Chile. Em todos os clubes, ele atuou como preparador físico.
No Flamengo, ele divide a função com o filho, Marcos Fernández. A dupla tem a confiança do técnico Sampaoli e chegou ao clube em abril deste ano, junto com o treinador.
Na última semana, depois de o Flamengo enfrentar o América-MG, pelo Brasileirão, Marcos empurrou o jornalista Francisco Gil na tribuna de imprensa do Maracanã.
Fernández foi pivô de confusão em jogo do Santos em 2019
Quando integrava a comissão técnica do Santos, Pablo Fernández também esteve envolvido em polêmica. Depois de uma vitória do Peixe contra o Red Bull Brasil, em 2019, Sampaoli bateu boca com o treinador rival, Antônio Carlos Zago.
Tudo começou depois de Fernández xingar um jogador adversário.
Na saída do clube paulista, chegou a pedir R$ 1,6 milhão na Justiça por dívidas trabalhistas. Segundo o Santos, Sampaoli e a equipe haviam pedido demissão. Porém, Fernández cobrava do clube pagamentos como se tivesse sido demitido. Ele perdeu o caso pois o Judiciário entendeu que o argentino havia de fato deixado o Peixe por conta própria.
*Com agência