Premier League e Seleção: os sonhos do brasileiro finalista do Prêmio Puskás
Guilherme Madruga marcou gol de bicicleta, de fora da área, em partida pelo Botafogo-SP
Se o Brasil não tem finalista a melhor do mundo no Fifa The Best, o país ao menos pode torcer pelo gol mais bonito da temporada. Afinal, o volante Guilherme Madruga é um dos três na decisão do Prêmio Puskás.
O jogador marcou um belo gol de bicicleta, de fora da área, na vitória por 1 a 0 do Botafogo-SP sobre o Novorizontino, no primeiro turno do Campeonato Brasileiro da Série B do ano passado. O paraguaio Júlio Enciso, do Brighton, e o português Nuno Santos, do Sporting, também estão na disputa. Madruga se mostrou confiante no prêmio.
“A expectativa é que eu vença o prêmio e possa aproveitar da melhor forma. É um sonho vencer esse prêmio, estar entre os melhores. Espero sair vencedor”, disse o jogador, à CNN, em Londres.
“É muito grande a emoção, parecia algo tão distante na minha vida, na minha carreira. Estar entre os melhores é algo que parecia distante e está tão perto. Estão sentando do meu lado, na minha mesa, vindo me cumprimentar e parabenizar pelo prêmio, então é emoção muito grande. É o que eu e meu irmão comentamos, se ele estivesse aqui, ele estaria andando e chorando. É algo que a gente não imaginava, chegar tão perto. Hoje, estamos conquistando e estamos aqui”, afirmou.
Guilherme Madruga, que trocou o Botafogo-SP pelo Cuiabá, também revelou que tem como sonho vestir a camisa da Seleção Brasileira e jogar na Premier League.
Os meus principais sonhos são estar na Seleção Brasileira e disputar a Premier League, que, para mim, é o campeonato mais difícil. Eu sei que isso exige muita coisa, é um passo de cada vez. Estava na Série B, agora estou na Série A. Espero fazer uma boa temporada como fiz no ano passado. Final do ano, se Deus quiser, conseguir transferência para a Premier League, é um grande sonho que tenho
Guilherme Madruga, finalista do Prêmio Puskás
O brasileiro ainda valorizou a oportunidade dada pelo prêmio de ganhar visibilidade.
“Acredito que o prêmio ajuda, dá uma visibilidade muito boa. Sempre trabalhei para que isso acontecesse, que meu nome estivesse na mídia por um motivo bom, que meu trabalho fizesse barulho. Acho que esse gol é um bom motivo. Além do gol, fiz uma boa temporada, mas esse gol ajuda bastante”, falou.
O volante fez questão de valorizar o apoio familiar que recebeu ao longo da carreira.
“Eu queria agradecer a todos que me acompanham desde o início da minha trajetória, desde que saí da minha casa aos 14 anos e fui atrás desse sonho. Hoje estou em Londres e, acho que sem eles, não seria possível, principalmente meus pais, que são meu alicerce, minha base. Eles e me apoiaram e sempre estiveram comigo nos tempos difíceis, meu irmão também. Acredito que eles são quem mais sentem o sonho comigo, a emoção, a frustração, a alegria, tudo eles passam comigo. Dedico muito a eles essa conquista”, completou.
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