Patrocinador de Vitória e Ponte Preta rebate acusações de jornalista; entenda
Eduardo Moreira, do ICL, criticou publicidade de site de acompanhantes em eventos esportivos com classificação indicativa livre
A patrocinadora do Vitória e Ponte Preta, a Fatal Model, usou as redes sociais dos clubes para rebater acusações do jornalista Eduardo Moreira, do ICL, sobre publicidade do site de acompanhantes em eventos esportivos com classificação indicativa livre.
No vídeo, Nina Sag, acompanhante e diretora de comunicação afirma que a empresa sofreu “acusações caluniosas e difamatórias” e que a publicidade da plataforma em eventos esportivos serve para “promover respeito e dignidade”. Ainda na publicação, o texto destaca que o “O Vitória, a Ponte Preta e a Fatal Model se unem para combater o preconceito e promover um ambiente mais justo para mais de 1 milhão de profissionais que exercem a profissão de ac*acompanhante no Brasil”.
A resposta veio contra a crítica do apresentador no programa ICL Notícias, do Instituto Conhecimento Liberta, na internet. No dia 16 de setembro, Moreira afirmou que “A paixão das crianças é o futebol, aí elas veem isso aqui e entram no site para saber o que é, a propaganda é feita para isso…e se depararam com a maior plataforma de acompanhantes do Brasil”.
Nesta sexta-feira (27), o ICL publicou um texto afirmando que um caminhão com a logo da Fatal Model havia estacionado na frente do Instituto, em São Paulo, e que pessoas estariam fazendo “vídeos e tirando foto do prédio e conversando com pessoas no local”.
Na quinta (26), Moreira comentou o episódio. “É pra intimidar a gente. Eu já tinha falado do perigo que é a gente denunciar essa empresa que está fazendo propaganda em horário não devido”, disse Moreira.
Polêmica
Segundo Eduardo Moreira e o ICL, “para proteger crianças e adolescentes da exposição a materiais impróprios para sua idade e maturidade emocional, o Estatuto da Criança e Adolescente estabelece a obrigatoriedade da classificação indicativa dos espetáculos e diversões em geral. Assim, partidas de futebol, por exemplo, têm classificação livre, uma vez que não há contraindicação para que crianças e adolescentes assistam a essas atividades, mas a veiculação de publicidade de serviços de acompanhantes expõe crianças e adolescentes a atividade imprópria para sua idade”, diz a publicação do Instituto.
Porém, a Fatal Model rebate. “Nossa publicidade existe para combater o preconceito. Se toda vez que uma publicidade nossa é veiculada em estádios, pelo menos uma pessoa acompanhante deixar de ser hostilizada nas esquinas ou explorada por agenciadores ou até mesmo deixar de ser assassinada, nós teremos cumprido a nossa missão”, afirmou Nina Sag.
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