“Vida virou do avesso”: Ex-marido de amiga sequestrada com Marcelinho desabafa
Mesmo inocente, homem foi atacado nas redes sociais por uma suposta participação no sequestro do ex-jogador
Márcio Moreira, ex-marido de Tais Oliveira, a mulher que foi sequestrada com o ex-jogador Marcelinho Carioca nesta semana, vive uma vida tensa desde o ocorrido. Desde o vazamento de um vídeo com informações falsas a respeito do sequestro, o homem teme sofrer ataques na rua caso seja confundido com o verdadeiro sequestrador.
Poucas horas antes de Marcelinho ser resgatado pela polícia, o jogador apareceu em um vídeo acusando o ex-marido de Taís de ser o sequestrador, por conta de uma suposta traição. O próprio ex-jogador desmentiu a versão horas depois e disse que foi o próprio criminoso que cobrou que o vídeo fosse gravado ainda no cativeiro.
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Revelado pelo Flamengo em 1988, jogou por cinco anos no clube até ser transferido para o Corinthians. No clube rubro-negro, conquistou a Copa do Brasil de 1990 e o Campeonato Brasileiro de 1992 • Reprodução/@marcelinhocariocaoficial
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No Corinthians, Marcelinho viveu os grandes momentos de sua carreira (ao todo, foram quatro passagens). Bicampeão brasileiro, campeão da Copa do Brasil, tetracampeão paulista e campeão mundial, entrou para o hall de grandes ídolos da história alvinegra • Divulgação/Corinthians
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Seu primeiro clube no exterior foi o Valencia, em 1997, mas a passagem pelo futebol espanhol foi curta, retornando ao Corinthians em 1998 • Reprodução/@marcelinhocariocaoficial
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Após saída conturbada do Corinthians, onde discutiu com o técnico Vanderlei Luxemburgo, Marcelinho Carioca acertou com o Santos, mas jogou no clube da Vila Belmiro por apenas seis meses • Reprodução
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Em 2002, Marcelinho teve sua segunda experiência no exterior. O meio-campista defendeu o Gamba Osaka, do Japão • Etsuo Hara/Getty Images
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No Vasco, em 2003, coquistou o título do Campeonato Carioca • Arquivo/Vasco da Gama
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Após a passagem pelo Vasco e um curto período no Al-Nassr, da Arábia Saudita, o meia teve uma experiência de poucos meses no Ajaccio, da França • Eddy Lemaistre/Corbis via Getty Images
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Em 2005, já veterano (34 anos), teve boa passagem pelo Brasiliense-DF onde conquistou o título estadual, desempenho que o levou de volta ao Corinthians em 2006 • Reprodução
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Entre 2007 e 2009, defendeu o Santo André, conquistando o título da Série A2 do Paulista em 2008. Em 2010, despediu-se do futebol com a camisa do Corinthians • Reprodução
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Na Seleção Brasileira, Marcelinho nunca conseguiu se firmar como um nome fixo nas convocações e também não conseguiu disputar uma Copa do Mundo pela equipe nacional • Reprodução/@marcelinhocariocaoficial
“Para você ter noção, eu estou há três dias sem trabalhar. A gente pode sair [na rua] e vem um louco aí e confunde a gente: ‘olha o menino ali, o sequestrador.’ Pode fazer maldade'”, abriu Márcio, em entrevista ao G1.
Taís conhecia Marcelinho
Taís trabalhou com Marcelinho Carioca na Secretaria de Esportes de Itaquaquecetuba, na Região Metropolitana de São Paulo. Foi justamente neste município que o carro do ex-jogador foi encontrado, minutos antes de uma denúncia anônima do caso de sequestro.
Na manhã seguinte ao sequestro, sem ter resposta da ex-mulher, Márcio divulgou uma foto dela nas redes sociais e comunicou sobre o desaparecimento. Foi justamente neste momento que os ataques virtuais se iniciaram.
“Quando eu publiquei a foto dela, mais ou menos umas 11h30, começou a chover [comentários]. Parece que em questão de instantes minha vida virou do avesso. Foi quando descobriu [a polícia] que ela estava no cativeiro e começou o pessoal mandando mensagem, inclusive pessoas me xingando. Pessoas que eu nem conheço. Foi um transtorno pra mim total”, relatou
“Pensa numa situação difícil que eu fiquei. Quando a gente anda com a verdade, a verdade é uma coisa poderosa, que quando você é verdadeiro você não tem que temer nada. A gente sabe a minha índole. Aqui na cidade onde eu moro eu fui abraçado de uma forma inexplicável, porque ninguém apoia pessoas do mal, ninguém apoia bandido, e eles sabendo da minha índole fui super bem tratado nas delegacias. Já sabiam que eu não tinha nada a ver”, finalizou Márcio.
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