Triatleta atropelada respira sem aparelhos, mas alta ainda é descartada
De acordo com Hospital das Clínicas, Luisa Baptista passou por novo procedimento
O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) informou, nesta quarta-feira (3), que a triatleta Luisa Baptista passou por um novo procedimento médico para limpeza e drenagem de cavidade torácica. Ainda de acordo com o comunicado, a recuperação da atleta tem apresentado “evolução satisfatória”.
Apesar dos bons sinais, ainda não há previsão de alta para a atleta. As novidades foram comemoradas por Vitor Duarte, irmão da triatleta internada. “Houve uma recuperação além do esperado, o pulmão apresentou uma boa expansão e grande parte do ar que estava na pleura já drenou. Mais uma vitória”, postou numa rede social.
A campeã panamericana em 2019 segue internada em estado grave na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). O HCFMUSP não divulgou os próximos passos da recuperação.
A triatleta foi atropelada no último sábado sábado (23), enquanto treinava de bicicleta em uma estrada de São Carlos, no interior paulista. Segundo a Polícia Civil, o piloto não tinha habilitação e a ocorrência foi registrada como lesão corporal culposa, quando não há intenção de causar lesão.
Luísa foi levada à Santa Casa de São Carlos com múltiplas lesões. Segundo o hospital, ela apresentava lesões no pulmão direito, fraturas de diversos arcos costais e perna direita. Os médicos do COB acompanham o tratamento do atleta.
Veja nota na íntegra
“A triatleta Luísa Baptista segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Instituto Central do Hospital das Clínicas da FMUSP após ter sido vítima de um grave atropelamento em 23/12/2023. A evolução clínica da triatleta tem sido satisfatória, e ela já respira por si durante boa parte do tempo. Hoje, Luísa foi submetida a um procedimento eletivo minimamente invasivo para limpeza e drenagem de cavidade torácica. O procedimento foi bem sucedido sem nenhuma intercorrência. Ela segue seu processo de recuperação sem novas complicações. Não há expectativa de alta da unidade de terapia intensiva.”
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