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    Ex-motorista do jogador Fernando é libertado de prisão na Rússia, diz Bolsonaro

    Robson Nascimento de Oliveira foi detido após transportar em sua bagagem duas caixas do remédio Mytedom 10mg, substância proibida no país

    Thâmara Kaoru, da CNN Brasil, em São Paulo

     

    O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo (2) que o governo russo libertou Robson Nascimento de Oliveira, ex-motorista do jogador de futebol Fernando Lucas Martins, que atuava no Spartak Moscou. Segundo Bolsonaro, Robson já se encontra na embaixada e deve chegar ao Brasil na próxima quarta-feira.

    Robson estava preso no leste europeu desde 10 de fevereiro de 2019, depois de desembarcar em um dos aeroportos de Moscou com duas caixas do remédio Mytedom 10mg (cloridrato de metadona) – analgésico com características semelhantes à morfina, substância proibida na Rússia.

    A substância que Robson carregava na bagagem seria entregue ao sogro do jogador Fernando. Robson havia sido contratado pelo volante para trabalhar para ele em Moscou e chegava ao país pela primeira vez.

    Em dezembro do ano passado, Robson havia sido condenado a três anos de prisão sob acusação do crime de tráfico de drogas. 

    “Como hoje é o dia de Páscoa ortodoxa na Rússia, uma data importante para eles, aproveitam esse momento para conceder esse tipo de indulto. Então, o Robson foi indultado”, afirmou Bolsonaro.  

    Robson Nascimento de Oliveira está preso na Rússia
    Robson Nascimento de Oliveira estava preso na Rússia
    Foto: Reprodução/Instagram/Fernando

    Saiba mais sobre o caso

    Robson foi detido na Rússia por causa do transporte do medicamento. Após 17 horas de questionamentos pelas autoridades, ele foi liberado. No mês seguinte, porém, o motorista foi preso ao prestar depoimento sobre o caso na delegacia do aeroporto. 

    O jogador Fernando afirmou que tentou apresentar a receita em nome de seu sogro para provar a inocência do motorista, mas o documento não foi aceito pela Justiça russa.

    (Com informações de Giulia Alecrim e Fabrício Julião, da CNN, em São Paulo)

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