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    Presidente de torcida organizada do Paraná morre após ser pisoteado por cavalo da PM

    Acidente aconteceu em 30 de julho, durante partida contra o Cascavel, pela Série D do Campeonato Brasileiro

    Douglas PortoCarolina FigueiredoManoela CarlucciMalu Patrícioda CNN , em São Paulo

    O presidente da torcida organizada “Fúria Independente”, do Paraná Clube, Mauro Machado Urbim, morreu, na última segunda-feira (1 º), após ser pisoteado por um cavalo da Polícia Militar, em um jogo da equipe contra o Cascavel, pela Série D do Campeonato Brasileiro, em 30 de julho.

    Segundo a PM, houve uma tentativa de invasão do local reservado aos visitantes. Aproximadamente 80 torcedores Fúria Independente tentaram entrar no espaço, “sendo necessária a imediata intervenção do Regimento de Polícia Montada”.

    Foi realizada pela corporação uma formação de linha para impedir a passagem desses membros, orientando para que retornassem. “No entanto, insistindo no intento de invasão, tornaram-se hostis”, diz.

    Ao constatarem que dois torcedores estavam caídos, a polícia informou que prestou atendimento imediato.

    “Após repelir a ação, os policiais constataram dois torcedores caídos, em que um deles imediatamente levantou e o outro permaneceu desacordado. Imediatamente foram prestados os primeiros socorros de urgência, e acionado o Corpo de Bombeiros, que prontamente deu continuidade ao atendimento e encaminhou o ferido ao Hospital do Trabalhador”, explicou a PM.

    Entretanto, a torcida nega a existência de qualquer confusão, e classificou a atitude das autoridades como “truculenta e covarde”.

    “Fruto de uma conduta brutal por parte da Polícia Militar do Estado do Paraná, Maurinho teve a vida ceifada de maneira covarde e bárbara. Ao pisotear o nosso presidente, o Regimento de Polícia Montada interrompeu não somente a vida de um ser humano, mas também o trabalho muito bonito que vinha sendo realizado em nossa entidade”, afirma a Fúria Independente em nota oficial.

    A entidade ainda expõe que irá “lutar por justiça pelo assassinato do Mauro, pela prisão do criminoso e por grandes mudanças na conduta da Polícia Militar do Estado do Paraná.”


    (*Com informações de Anna Gabriela Costa, da CNN)

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