Pia Sundhage revela tristeza com demissão da Seleção: “Cruel”
Treinadora sueca comandou a Seleção Brasileira Feminina entre julho de 2019 e agosto de 2023
A treinadora sueca Pia Sundhage revelou, em entrevista ao ge.globo, chateação pela forma como foi demitida da Seleção Brasileira Feminina. Segundo a técnica, “foi cruel” a maneira como ela deixou a equipe, em agosto de 2023. Ela tinha contrato até o fim de agosto de 2024.
“Você não está vencendo, você não vai continuar. Não foi o que foi dito naquela sala. Foi cruel. Três pessoas e o presidente. Para mostrar respeito por essa pequena reunião eu não vou revelar o que foi dito. Eu sinto muito e fico triste que aconteceu”, disse.
Pia comandou a Seleção Feminina entre julho de 2019 e agosto de 2023. A treinadora de 63 anos afirmou que estava disposta a seguir no cargo. Com a equipe brasileira, ela venceu a Copa América de 2022, mas parou na fase de grupos da Copa do Mundo de 2023 e nas quartas da Olimpíada de 2021, em Tóquio.
“Eu estava determinada a continuar e cumprir meu contrato até as Olimpíadas (de Paris). Primeiro de tudo, porque foi uma jornada fantástica. Aprendi muitas coisas em uma cultura diferente, com diferentes jogadoras. Claro que foi devastador não marcamos gols (contra a Jamaica). Gostaria de ter continuado para provar que esse time é muito melhor quando se fala de resultados, deveriam vencer a Copa do Mundo”, afirmou.
“Continuar a analisar a Copa do Mundo porque estávamos tentando nos preparar para as Olimpíadas, o que precisávamos fazer e colocar mais horas (treinos) no ataque. Como você sabe, tive um encontro com o presidente (da CBF, Ednaldo Rodrigues) e ele só me demitiu”, completou.
Pia Sundhage foi anunciada na última terça-feira (16) como nova treinadora da Seleção Suíça Feminina. Já o Brasil tem no comando Arthur Elias, ex-Corinthians.
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