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    Pesquisa reforça que futebol feminino precisa de incentivos para levar público aos estádios

    Apenas 10% dos 21% que têm costume de ir aos estádios vão para ver a modalidade

    Alexandre Simõesda Itatiaia

    Entre os 21% dos torcedores que declaram à Pesquisa CNN/Itatiaia/Quaest ter o costume de assistir aos jogos no estádio, apenas 10% já foram ver um jogo de futebol feminino presencialmente.

    Para Felipe Nunes, diretor da Quaest Consultoria e Pesquisa, responsável pelo “O Maior Raio-X do Torcedor”, isso deixa evidente a necessidade de os clubes promoverem meios de incentivar a modalidade.

    “São urgentes políticas de incentivo por parte dos clubes, como ingressos gratuitos ou de valores reduzidos, pois isso pode ser importante para aumentar o interesse do público pela modalidade, além de incentivar a ida aos estádios de quem não pode pagar os ingressos de valores altos”, analisa Nunes.

    Quando se recorre ao número de torcedores que assiste ao futebol feminino, o número é muito maior, pois são 36% dentro do universo de quem gosta do esporte.

    São 18% os que assistem ao máximo de jogos e outros 18% que assistem apenas do time para o qual torcem. São 62% os torcedores que não veem futebol feminino e 2% que não souberam ou não responderam.

    Nível técnico não é o motivo principal

    Uma questão muito debatida é em relação ao nível do futebol feminino, numa comparação com o masculino. Mas isso é apenas o terceiro motivo citado por quem não assiste à modalidade, com 14%. Em primeiro lugar, com 22%, aparece a falta de tempo, e em segundo, com 18%, o fato de não ter o hábito.

    Além disso, 8% disseram que não sabem onde são transmitidos os jogos e 7% citaram dias e horários como ruins. Esses são os fatores principais que ainda afastam o torcedor do futebol feminino, mesmo das transmissões.

    Metodologia

    A Pesquisa CNN/Itatiaia/Quaest fez 6.507 entrevistas com torcedores de 16 anos ou mais em 325 cidades brasileiras, no período entre 29 de março e 2 de abril de 2023. A margem de erro máxima é de 1,4 ponto percentual para mais ou para menos. O nível de confiabilidade é de 95%.

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