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    Justiça manda desocupar imóvel de propriedade do ex-jogador Cafu

    Em nota, capitão do pentacampeonato mundial da Seleção Brasileira em 2002 afirmou que não mora no local

    Beatriz GabrieleDouglas PortoGiovanna Bronzeda CNN , em São Paulo

    A Justiça de São Paulo determinou que fosse desapropriado um imóvel de prioridade do ex-jogador Cafú, capitão do pentacampeonato mundial da Seleção Brasileira em 2002.

    Foi expedido um mandado de desocupação compulsória pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e a intimação dos advogados do ex-atleta, Fabio Eduardo Branco Carnacchioni e Andressa Caroline Nascimento Gonçalves Cieri. A decisão é de 29 de novembro.

    Cafú entrou com um recurso especial, que foi negado. Segundo a ação, a medida ocorreu porque não foi analisado sob judice de forma definitiva, mas apenas em tutela provisória.

    É usado uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que não é possível a adoção do recurso especial “contra decisões que concedem ou que denegam medidas cautelares ou provimentos liminares, pelo fato de que tais atos decisórios”.

    Em nota divulgada nas redes sociais, Cafú confirma a existência do processo, mas que está pendente de julgamento. Ainda alega que não reside no imóvel.

    Veja a nota na íntegra:

    “Nota à imprensa 

    O grupo Calone, em face das matérias recentemente divulgas por algumas mídias, acerca do processo do ex-jogador Cafú, vem por meio desta nota, esclarecer algumas informações, dado que foram equivocadamente propagadas. 

    Diversamente do que foi dito, não existe uma ordem de despejo em face do ex-jogador. Ocorre que, o termo utilizado inapropriadamente pela mídia, com finalidade de gerar impacto ao leitor, é tecnicamente equivocado. 

    A bem da verdade, existe um processo em curso, este pendente de julgamento, que envolve um dos imóveis do ex-jogador, este o qual ele não reside. 

    É o que no presente momento cumpre informar.”

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