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    Diretor da EY dispara sobre Liga: “Se não estiverem do mesmo lado, todos vão perder”

    Pedro Daniel, diretor executivo da Ernst & Young, participou neste domingo (1) do CNN Esportes S/A, programa da CNN Brasil

    Leonardo Parrelada Itatiaia

    O futebol brasileiro vive momento aquecido nos bastidores em relação à criação de uma Liga. Pedro Daniel, diretor executivo da Ernst & Young, criticou a falta de consenso dos clubes para chegar num acordo. As discussões entre Libra e Liga Forte Futebol (LFF) seguem ocorrendo de maneira paralela.

    “Se eles não estiverem do mesmo lado da mesa, todos vão perder. Tem que haver uma divisão coletiva de propriedades. Tem que ser coletivo. Quando se pensa individualmente, atrapalha a internacionalização, calendário”, disse em entrevista ao CNN Esportes S/A, neste domingo (1).

    Pedro Daniel destacou que a prática de comercialização conjunta das propriedades de um campeonato é feito há anos no mundo no futebol. O executivo criticou a falta de visão coletiva sobre a questão.

    “Quando se fala de centralização de direitos, isso foi feito há 30 anos. Nós somos os únicos, dentro de uma esfera mundial, que discutimos uma criação individual. Isso é triste, já temos um diagnóstico, todos sabem. Mas falta a visão de sócio do mesmo produto”, completou.

    Momento tenso

    No último dia 14, a Libra acionou Justiça contra parceira da LFF por uso indevido de marca de filiados. O conteúdo foi produzido pela XP Investimentos, parceira da Forte Futebol. O movimento é mais um indicador da tensão entre os blocos comerciais. Apesar do entendimento que a negociação em conjunto é mais rentável para as partes, não há diálogo institucional nesse sentido.

    O executivo da E&Y disse auxiliar os blocos econômicos, mas sem vínculo formal. Para Pedro Daniel, é necessário uma mudança de visão por parte dos clubes.

    “Nós estamos auxiliando todos a fim e uma união, mas não temos contrato com nenhum os três grupos. Corremos contra o tempo, a partir de 24 acabam os contratos e aí essa nova empresa opera. Eu acredito que os clubes vão perceber que eles vendem o mesmo produto, e não o disputam. Discutir 5 milhões no primeiro ano de um contrato de 50 anos não parece ser o mais estratégico” pontuou.

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