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    Daniel Alves será julgado pela Justiça Espanhola por caso de estupro

    A data do julgamento ainda será marcada; jogador está preso desde janeiro em Barcelona

    Catarina Nestlehnerda CNN* , São Paulo

    O jogador Daniel Alves será julgado pelo Tribunal de Justiça da Espanha pelo caso de estupro de uma jovem em uma casa noturna em dezembro de 2022. O lateral-direito, que está preso desde janeiro deste ano em Barcelona, será notificado pessoalmente da acusação na próxima quarta-feira (2).

    A Justiça da Espanha afirmou, em nota, que terminou a instrução e foi proferida a acusação. Após notificado, a decisão será enviada ao Tribunal de Barcelona para os procedimentos finais e a data do julgamento será marcada.

    VÍDEO – Marco Antonio Villa: Tudo indica que Daniel Alves será condenado

    O ministério de Justiça espanhol afirmou, ainda, que o julgamento será com um tribunal profissional de magistrados.

    A CNN entrou em contato com a assessoria de imprensa de Daniel Alves, que disse aguardar uma resposta do advogado em Barcelona, e ainda não se pronunciou até o momento desta publicação.

    Relembre o caso

    Em dezembro de 2022, Daniel Alves foi acusado de estuprar e agredir sexualmente uma jovem em um banheiro na casa noturna Sutton, em Barcelona.

    A Justiça espanhola negou todos os pedidos de soltura impetrados pela defesa de Daniel Alves. O próprio Ministério Público da Espanha se manifestou pela manutenção da prisão alegando risco de fuga.

    O jogador deu diversas versões contraditórias sobre as acusações até admitir que houve relação sexual com a vítima, sempre ressaltando que houve consentimento, fato reiteradamente negado pela acusação.

    Nota da Justiça da Espanha

    “Neste momento, o que podemos dizer é que terminou a instrução e foi proferida a acusação. Na próxima quarta-feira, será notificado pessoalmente da acusação e será enviado ao Tribunal de Barcelona para os procedimentos finais e a data do julgamento será marcada. O julgamento será com um tribunal profissional de magistrados”.

    *Com supervisão de Marcos Rosendo

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