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    China não venderá ingressos da Olimpíada de Inverno para o público geral

    O anúncio vem após Pequim registrar seu primeiro caso da variante altamente transmissível Ômicron em 15 de janeiro

    Da CNN

    Os ingressos para as Olimpíadas e Paralimpíadas de Pequim que se aproximam não serão vendidos para o público geral em resposta à Covid-19, mas serão distribuídos pelas autoridades, anunciou o Comitê Organizador da Olimpíada de Inverno de Pequim.

    “Em vista da situação obscura e complexa da prevenção e controle da epidemia e para proteger a saúde e segurança das equipes olímpicas e espectadores, decidimos mudar o plano original de venda dos ingressos para o público”, disse o comitê.

    Grupos de espectadores serão convidados para os locais durante os Jogos e deverão “cumprir estritamente a prevenção à Covid-19 e exigências de controle antes, durante e depois de assistir aos Jogos.”

    Em nota na segunda-feira (17), o Comitê Olímpico Internacional (COI) afirmou que os presentes serão residentes da China continental que cumpram as “medidas de prevenção da Covid-19”.

    O anúncio vem após Pequim registrar seu primeiro caso da variante altamente transmissível Ômicron em 15 de janeiro.

    A Olimpíada de Inverno de Pequim está programada para começar em 4 de fevereiro, antes da Paralimpíada de Inverno, em 4 de março.

    Os organizadores pretendem manter a Pequim 2022 dentro de um sistema fechado que só será acessível para os participantes dos Jogos – um plano que continua em vigor em meio ao espalhamento da cepa Ômicron.

    Como descrito em um manual dos Jogos publicado em dezembro, o ciclo fechado engloba as arenas, hotéis oficiais e o sistema de transporte próprio do evento.

    Mulher passa por logo da Olimpíada de Inverno Pequim 2022 em Pequim / 10/11/2021 REUTERS/Thomas Peter

    Participantes totalmente vacinados poderão entrar no sistema sem fazer quarentena, enquanto aqueles que não o estiverem terão de cumprir um isolamento de 21 dias após a chegada em Pequim.

    Exceções médicas, consideradas caso-a-caso, podem ser concedidas para não vacinados. Alguns países, como os Estados Unidos e o Canadá, obrigaram que todos os membros de suas delegações fossem vacinados.

    Durante os Jogos, os participantes serão submetidos a um monitoramento de saúde diário e não terão contato com o público geral.

    Obter um teste positivo significa que o participante em questão não poderá competir ou manter seu papel na Olimpíada; aqueles que apresentarem sintomas deverão ficar em um hospital designado para o tratamento, enquanto os assintomáticos serão transferidos para um local de isolamento.

    George Ramsay, da CNN, contribuiu para a reportagem.

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