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    Polícia abre inquérito após atleta dizer que foi vítima de tráfico de crianças

    O multicampeão olímpico Mo Farah afirmou ter sido levado do Djibuti para o Reino Unido aos 9 anos de idade

    Farouq Suleimanda Reuters

    A Polícia Metropolitana de Londres disse que abriu uma investigação depois que o atleta multicampeão olímpico e mundial Mo Farah disse em um documentário da BBC que ele foi vítima de tráfico de crianças.

    O atleta de 39 anos disse que foi levado do Djibuti para o Reino Unido aos 9 anos e forçado a fazer tarefas domésticas em troca de comida.

    “Agentes especializados abriram uma investigação e estão atualmente avaliando as informações disponíveis”, disse a Polícia Metropolitana em comunicado, acrescentando que ainda não foram feitos relatos diretamente à polícia.

    Farah afirmou que seu nome foi alterado de Hussein Abdi Kahin nos documentos de viagem falsos usados ​​para levá-lo ao Reino Unido por uma mulher que ele nunca tinha encontrado antes.

    Assim que ele chegou ao Reino Unido, a mulher o levou para sua casa em Hounslow, oeste de Londres, e rasgou um papel com os detalhes de contato de seus parentes. A família dela não permitiu que ele fosse à escola até a idade de 12 anos.

    “Decidir falar e fazer o filme foi uma jornada difícil e emotiva, pois não entendi completamente o que aconteceu comigo”, disse Farah sobre o documentário “The Real Mo Farah” em um post no Instagram.

    “Mas, agora que meus gêmeos atingiram a idade que eu tinha quando cheguei aqui, senti que era o momento certo para fazer essas perguntas e descobrir mais sobre minha infância.”

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