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    Olimpíadas: Finais do surfe são adiantadas por passagem de tufão pelo Japão

    Prevista para quarta-feira (28), disputa de medalhas será realizada a partir das 3h46 de terça (27) em razão dos efeitos do Nepartak na costa japonesa

    Os organizadores das Olimpíadas de 2020 anunciaram nesta segunda-feira (26) o adiantamento das disputas de medalha no surfe. A mudança é consequência dos efeitos previstos pela passagem do tufão Nepartak pelo Japão.

    A tempestade deve atingir a costa nordeste do país na terça-feira (27) e pode causar fortes chuvas na capital Tóquio poucos dias após o início dos Jogos.

    As baterias que valerão medalha no surfe, que faz sua estreia nas Olimpíadas em Tóquio, seriam realizadas na quarta-feira (horário local), mas a expectativa é que o Nepartak cause impacto nas ondas até lá, o que fez os organizadores anteciparem as disputas em um dia.

    Dessa forma, a disputa da medalha de ouro entre os homens começará a partir das 3h46 (horário de Brasília) de terça. Já a decisão entre as mulheres está agendada para começar às 4h31. Os surfistas brasileiros Gabriel Medina, Ítalo Ferreira e Silvana Lima seguem na disputa por medalha na modalidade.

    Um porta-voz dos Jogos disse nesta segunda-feira (26) que não havia planos de mudar a programação de outros eventos.

    A previsão é que a tempestade passe para o norte de Tóquio, de acordo com o site da Agência Meteorológica do Japão.

    O vento e a chuva serão seguidos por ainda mais calor – que já fez uma arqueira russa desmaiar e outros atletas reclamar de condições insuportáveis.

    Possíveis efeitos também no softbol

    A tempestade tropical também ameaça os dois jogos que valem medalha no softbol, marcados para a terça-feira (27). 

    O Canadá, que disputa o bronze, disse que seus voos para casa estão agendados para quarta-feira (28) e que os próximos só estariam disponíveis no sábado (31) em razão das limitações causadas pela pandemia.

    O problema é que as acomodações ocupadas pela equipe precisam ser liberadas para serem assumidas por atletas recém-chegados ao Japão.

    “Esperamos muito que o jogo aconteça amanhã [terça]”, disse o treinador Mark Smith. “Não temos muita flexibilidade.”

    Um adiamento daria aos atletas tempo de recuperação depois de cinco jogos em seis dias, mas a arremessadora canadense Danielle Lawrie disse que elas podem competir mesmo se isso não acontecer.

    “Quando você entre as últimas quatro equipes, você recebendo um pouco de adrenalina”, disse ela. “Depois de aquecido e pronto para a batalha, você esquece de tudo.” 

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