Gabriel Medina defende mudanças no surfe para Olimpíada de Los Angeles; entenda
Surfista brasileiro foi medalhista de bronze em Paris
Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos, Gabriel Medina ficou de fora da disputa pelo ouro em uma bateria polêmica no surfe masculino.
No dia 5 de agosto, a praia de Teahupo’o, no Taiti, palco da modalidade, apresentou poucas ondas e o brasileiro caiu na semifinal para o australiano Jack Robinson sem ter conseguido emplacar nenhuma manobra.
Entrevistado poucos dias depois da prova, Medina se mostrou a favor do uso de piscinas de ondas artificiais na Olimpíada de Los Angeles, que acontecem em 2028.
“No surfe acontece, tem dessas. As vezes o mar dá uma parada, principalmente onde a gente estava competindo, no Taiti. É ruim perder sem poder ter oportunidade de performar, mas acontece. E eu acho que em piscina de onda com certeza seria mais justo. Porque teriam as oportunidades para todo mundo surfar e mostrar o seu melhor. Eu até converso sobre isso com o Ítalo (Ferreira) e Felipe (Toledo). Em questão de performance, eu acho que lá (na piscina) o melhor vence”, disse ao SporTV.
Nas redes sociais, a torcida brasileira se mostrou descontente com a regra estabelecida no surfe. O regulamento diz que a única possibilidade de anular e recomeçar a bateria é quando os dois surfistas que estão na água não conseguem emplacar uma onda nos dez primeiros minutos.
No caso da disputa entre Medina e Robinson, o australiano ainda conseguiu surfar duas ondas para obter as duas notas. Já o brasileiro finalizou a prova com apenas uma onda surfada. Na disputa pelo bronze, que aconteceu no mesmo dia algumas horas depois, Gabriel Medina venceu o peruano Alonso Correa e ficou com a medalha.
O surfe entrou como modalidade olímpica pela primeira vez em Tóquio 2021. Na estreia da disputa, o ouro ficou com o brasileiro Ítalo Ferreira. Medina ficou fora do pódio após ser eliminado pelo japonês Kanoa Igarashi.
*Com agências