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    Chumbinho projeta disputa do surfe nos Jogos Olímpicos: “Palco perfeito”

    Modalidade será disputada em Teahupo’o, no Taiti, e começa no sábado (27) com as primeiras baterias

    Ana Cristina Schwambachda CNN

    O Brasil tem a maior delegação do surfe nos Jogos Olímpicos de 2024. São seis atletas do total, sendo duas dessas vagas extras. O país chega com força total para as baterias que começam neste sábado (27) e tem uma vantagem: as ondas de Teahupo’o, no Taiti, onde o surfe será disputado.

    Em entrevista à CNN, João Chianca, o Chumbinho, comentou a escolha da Polinésia Francesa para os Jogos e disse que o público pode esperar um verdadeiro show de ondas e imagens.

    “O Taiti é uma das melhores ondas do mundo, é um dos lugares mais mágicos do mundo. Acho que tem muito a ver com o surfe em si. O Taiti faz total parte do surfe mundial, faz total parte da nossa história como surfista. Acho que combina muito”, elogiou o surfista brasileiro que já está no Taiti desde o dia 19 de julho se preparando para o início das provas.

    É uma onda que tem potencial de ser um show, de ser um palco muito perfeito e muito bonito também. Aquele lugar é incrível.

    João Chianca Chumbinho, surfista

    Chumbinho, de 23 anos, chega para a disputa dos Jogos depois de se recuperar do acidente que sofreu em dezembro de 2023. O brasileiro caiu durante um treino em Pipeline, no Havaí, bateu a cabeça e saiu desacordado da água. Chianca só voltou a surfar cinco meses depois do ocorrido e está participando como convidado do Circuito Mundial de Surfe (WSL).

    Agora, ele se prepara para a Olimpíada ao lado dos outros brasileiros classificados, são eles: Gabriel Medina, Filipe Toledo, Tati Weston-Webb, Luana Silva e Tainá Hinckel. Medina e Weston-Webb são especialistas nas ondas de Teahupo’o. Presente também na Liga Mundial de Surfe (WSL), a etapa do Taiti costuma trazer bons resultados para o Brasil.

    Desde 2014, quando foi campeão da etapa pela primeira vez, Medina nunca caiu antes da semifinal. Desde então, ele participou de oito edições da competição no Taiti, em 2024 chegou à semifinal. Já Tati Weston-Webb tirou uma nota 10 na etapa deste ano em Teahupo’o, mas acabou eliminada para a francesa Vahine Fierro, que terminou como campeã.

    Tamanho da Olimpíada para o surfe

    Essa é a segunda edição dos Jogos Olímpicos com a presença do surfe. Sucesso na estreia em Tóquio, a modalidade ganhou a simpatia dos torcedores brasileiros e do mundo, que assistiram Ítalo Ferreira conquistar a medalha de ouro.

    Para Chumbinho, a tendência é que, assim como em outros esportes, a Olimpíada passe a ter uma importância e influência cada vez maior para as próximas gerações do surfe.

    “A gente tem a oportunidade de acessar alguns outros esportes e biografias de outros atletas e a gente vê o quanto a Olimpíada é grande na vida desses atletas e como eles colocam como o objetivo da vida, como o objetivo mais alto. Então realmente acho que isso vai ser um incentivo e uma influência muito grande nas próximas gerações”, opinou.

    O surfista acrescentou ainda que, mais do que influenciar na preparação e em como o evento é visto dentro do esporte, a Olimpíada pode fazer ainda mais pelo surfe agregando países que não estão hoje competindo na WSL.

    “O mundo tem muitos países, quantos a gente tem no surfe? Não tantos. Dez países diferentes? Eu acho que não. Então acho que isso vai ter uma influência em países que não fazem parte do circuito mundial. A China, por exemplo, é um país extraordinário, de potência extraordinária, que não tem nenhum surfista no circuito mundial. O Japão, mesmo sendo um país extraordinário, tem só um surfista no circuito mundial, e está tendo a oportunidade incrível de ter time completo nas Olimpíadas. Então acho que isso vai gerar uma influência muito grande”, concluiu.

    Surfe em Paris 2024

    As baterias do surfe nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 começam no sábado (27) com a primeira rodada. Serão quatro dias de disputa no total, terminando na terça-feira, dia 30 de julho. Apesar das datas previstas, o cronograma pode ter alterações por conta de condições climáticas. Caso isso aconteça, pode se estender até o dia 5 de agosto.

    • 27/7 – sábado 
      14h: 1ª rodada feminino
      18h48: 1ª rodada masculino
    • 28/7 – domingo
      14h: 2ª rodada feminino
      18h48: 2ª rodada masculino
    • 29/7 – segunda-feira
      14h: 2ª rodada feminino
      18h48: 2ª rodada masculino
    • 30/7 – terça-feira
      14h: Quartas de Final masculino
      16h24: Quartas de Final feminino
      18h48: Semifinal masculino
      20h: Semifinal feminino
      21h12: Disputa de Bronze masculino
      21h53: Disputa de Bronze feminino
      22h34: Final masculino
      23h15: Final feminino

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