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    “Não distingo entre família e futebol”: Zubeldía mostra obsessão no São Paulo

    Novo técnico tricolor apresenta discurso de entrega total após vitória sobre Barcelona-EQU e mostra como mudou desenho do time na base da conversa

    Brenno Costada Itatiaia

    Novo treinador do São Paulo, Luis Zubeldía mostrou uma postura intensa na estreia a frente do time, nesta quinta-feira (25), diante do Barcelona-EQU, no estádio Banco Pichincha, em Guayaquil, no Equador. Bastante ativo e falante, o treinador trouxe para beira do campo a obsessão que demonstrou carregar pelo futebol na entrevista coletiva após a vitória de 2 a 0, pela terceira rodada da fase de grupos da Copa Libertadores.

    “Eu sou assim. Tem dias que um pode estar mais ativo ou menos ativo. Para mim, o futebol é maneira de viver. O futebol é parte da minha vida. Não é que minha vida está para um lado e o futebol para o outro. Os dois se misturam. A verdade é que não distingo entre a família e o futebol”, disse Zubeldía.

     

    “Amo minha família e amo o futebol. É parte de minha vida. Tenho a sorte de estar muitos anos no futebol como jogador, assistente, treinador de juvenil, treinador de profissionais e não sei distinguir isso”, acrescentou.

    Com esse jeito mais efusivo, de quem sente o jogo, o treinador chegou a receber um cartão amarelo com apenas 14 minutos de partida. A essa altura, ele já reclamava bastante da arbitragem e fazia muitas orientações aos atletas.

    Conversa para fazer time se ajustar

    Com apenas três sessões de treino, Zubeldía adotou a estratégia de conversar muito com os jogadores para fazê-los entender a nova filosofia. No jogo, o técnico abriu mão do esquema com três zagueiros e colocou Ferreira como ponta esquerda, deixando o time em um 4-2-3-1.

    Na etapa final, mesmo com as mudanças, o treinador argentino manteve a mesma estrutura e chegou a colocar o zagueiro Diego Costa como lateral para não abrir mão do desenho tático.

    Quando sinto que tenho de dizer algo, eu digo. Quando não, eu respeito. Futebol se sente. É isso

    Luis Zubeldía, técnico do São Paulo

    “O que eu queria era ganhar tempo falando com eles. Mostrar imagens… e outra coisa: dentro de um equilíbrio. Não queria que ficasse louco, ninguém saísse enjoado. Dentro de coisas lógicas, em relação como eles jogam, não iria pedir a (Pablo) Maia, por exemplo, que faça uma ruptura ofensiva”, acrescentou.

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