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    Leila rebate organizadas e diz: “Emoção do Palmeiras era brigar para não cair”

    Mandatária do Verdão, Leila Pereira tem sido alvo de ataques das torcidas organizadas

    Mateus Pinheiroda Itatiaia

    Leila Pereira, presidente do Palmeiras, concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira (11) e falou sobre os protestos que vem sendo alvo nos últimos dias da torcida alviverde.

    É inadmissível. Pressão é normal, mas é inadmissível atos de vandalismo contra um parceiro que está há nove anos no Palmeiras só colaborando com o clube. Quando a Crefisa e a Fam chegaram no Palmeiras, em 2015, um ano anterior o Palmeiras estava quase rebaixado. Ninguém nos procurou, nos espontaneamente viemos oferecer. A Crefisa e a Fam já colocaram no Palmeiras ao longo desse tempo cerca de R$ 1 bilhão e R$ 200 milhões.

    desabafou a presidente em entrevista coletiva cedida na Academia de Futebol, o CT do Palmeiras em São Paulo

    Sobre os protestos

    “Queremos jogadores”, “acorda blogueirinha”, diretoria fraca” e “reformulação já” foram algumas das pichações nas sedes da Crefisa nesta segunda (9) direcionados à diretoria do Palmeiras. Anderson Barros, diretor de futebol, é alvo da torcida, que pede a saída do profissional.

    “Eu respeito profundamente nossos 20 milhões de torcedores que não são só da vitória. O Palmeiras hoje é um clube modelo de administração. Olha o que nós temos aqui, essa Academia de Futebol, vários clubes vêm conhecer, olha essas revelações na base, olha os últimos anos o que nós somos hoje. Acho que isso enche de orgulho a grande maioria dos torcedores. Pode ter certeza de que pressão externa de torcida organizada não vai mudar uma vírgula do que pensamos”, revelou.

    Em conflito com a torcida organizada, Leila Pereira mandou recado direcionado, e defendeu a gestão do Palmeiras nos últimos anos. A presidente “ergueu” cinco títulos pelo Verdão em dois anos de mandato: dois Campeonatos Paulistas (2022 e 2023), uma Recopa Sul-Americana (2022), uma Supercopa do Brasil (2023), e um Campeonato Brasileiro (2022).

    “O torcedor organizado torce pela entidade deles, porque se torcesse, não atacaria uma empresa que só está para colaborar. Não vandalizaria muros do clube. Isso é conversa fiada. São dogmas do futebol, completamente errados, que precisam ser discutidos e rechaçados”, afirmou Leila.

    “Não é tocando tambor e jogando bomba que vou contratar jogadores. Esses atos de vandalismo contra uma patrocinadora que só colaborou com o Palmeiras. Na pandemia, enquanto a maioria dos patrocinadores cortaram os patrocínios, a Crefisa e a Fam em nenhum momento suspendeu os pagamentos para o Palmeiras. Por isso que o Palmeiras conseguiu manter o emprego dos nossos trabalhadores intacto”, relatou.

    Gestão atacada

    Apesar de já ter cinco títulos em dois anos de mandato, Leila Pereira soma duas eliminações em semifinais da Copa Libertadores desde que assumiu como presidente, quando ela deixou de ser apenas patrocinadora máster da instituição.

    O futebol não é matemático. Vejam clubes que tem um banco (de reservas) espetacular e não ganham nada. A crítica seria: Não contratou de forma correta. Mas tudo bem, estamos aqui para receber e responder críticas. O que não admito é atletas serem ameaçados ou a presidente ser ameaçada. Isso é surreal. Desvaloriza o grande produto que é o futebol brasileiro. Isso não é normal

    analisou Leila

    “A grande emoção (em anos anteriores ao patrocínio da Crefisa no Palmeiras) era quando não caía. Hoje as pessoas ficam estressadas porque de quatro Libertadores, ganhamos duas e em duas saímos na semifinal. Isso é ridículo”, finalizou a presidente.

    Para 2023, o Palmeiras tenta missão improvável de eliminar onze pontos de distância para o líder Botafogo. Hoje, na quarta colocação do Campeonato Brasileiro, o clube paulista tem 12 rodadas em disputa até o final da temporada.

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