Leila cutuca Corinthians por patrocínio: “Fácil falar e não comprovar”
Clube do Parque São Jorge anunciou patrocínio máster no valor de R$ 370 milhões
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, deu uma cutucada no Corinthians nesta terça-feira (16). Em entrevista coletiva no CT alviverde, a mandatária do clube questionou os valores de patrocínio que têm sido comunicados pelo rival.
“Não adianta fechar patrocínio com valores astronômicos e ninguém ver o contrato. Sou contra cláusulas de confidencialidade no futebol. Acho que o jornalista e o torcedor têm direito de saber quanto o clube está recebendo, até para comentar, comparar. Muito fácil sentar e falar que o patrocínio é tanto e não comprovar. Depois [o patrocinador] não paga nada e como faz? Tem que ter responsabilidade para divulgar patrocínio”, afirmou a dirigente.
O novo presidente do Corinthians, Augusto Melo, disse que o clube do Parque São Jorge assinou um acordo de patrocínio máster no valor de R$ 370 milhões com a VaideBet, empresa do ramo de apostas. De acordo com Melo, o contrato será válido por três anos.
Ainda na entrevista coletiva desta terça, Leila Pereira disse que o Palmeiras abrirá concorrência para o acordo de patrocínio máster. A Crefisa e a FAM, empresas das quais é dona e que patrocinam o clube, não estão destarcadas.
“Se a Crefisa ou a FAM tiverem interesse em cobrir as propostas, não vai ser a Leila [que vai decidir]. Eu sou candidata, mas não sei se vou ser reeleita. Clube tem conselho, vou submeter ao COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) e o que o conselho decidir, vamos atender. De 15 em 15 dias aparece uma empresa querendo patrocinar o Palmeiras. Qual o nosso critério? Potencial econômico da empresa”, disse Leila.
“Não acredito em milagre. Aparecem empresas recém-criadas com capital social ínfimo, como podem oferecer patrocínio milionário com essas características? Não vamos aceitar, queremos empresas com credibilidade para honrar o patrocínio. Quero empresas sérias do lado do Palmeiras. Senão, fica muito bonito, falo que vai ser R$ 400 milhões e não pagam nada”, completou.