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    CNN Esportes

    Gritos homofóbicos da torcida do Corinthians interromperam clássico; clube pode ser punido

    Aviso nos telões da Neo Química Arena não freou os cânticos contra o São Paulo

    Luis Fabianida Itatiaia

    O empate em 1 a 1 entre Corinthians e São Paulo, neste domingo (14), não ficou marcado de forma negativa somente pelo desempenho abaixo dos dois times em campo.

    O duelo pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro também foi palco de uma série de gritos homofóbicos da torcida presente na Neo Química Arena, que gerou até uma paralisação na partida.

    Gritos como “dessas b*** teremos que ganhar” e “vai pra cima delas Timão, da bicharada”, foram alguns dos cânticos entoados no estádio alvinegro. Com isso, o árbitro Bruno Arleu de Araújo paralisou o duelo ainda aos 10 minutos do segundo tempo.

    Com a pausa, o sistema de som da Neo Química Arena pediu que os torcedores parassem com as manifestações preconceituosas, já que o clube poderia ser punido. Apesar disso, o efeito na torcida foi contrário, que somente aumentou o volume dos gritos.

    Corinthians pode ser punido

    Desde 2019, uma recomendação da Fifa fez o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) determinar que gritos homofóbicos são passíveis de punições desportivas, como a perna de pontos e de mandos de campo.

    Os clubes poderão ser punidos, por exemplo, com perda de três pontos — ou o dobro, em caso de reincidência.

    Os árbitros devem relatar em súmula as ocorrências. Mas, além disso, outros modos para identificar atitude indisciplinar também podem ser usados.

    Ainda não há divulgação oficial da súmula do jogo por parte da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Não houve registros também de qualquer movimento dos jogadores contrário às manifestações da arquibancada.

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